No album, apenas elipses em desalinho;
No album, apenas elipses em desalinho; |
Um altar sem alicerces prenunciava o desastre, |
Mas preferiu-se a ameaça ao desamparo |
E acelerou-se a entropia em detrimento do mofo. |
Na aldeia governada pelo lema anacrônico, |
Esquiva-se da cruz sem ponto o tecido roto, |
Alude-se à mesura alquebrada da matilha histérica |
Até que o melindre mascare a medida da tragédia morna. |
No imaginário à míngua, alugam-se anistias aos aliados, |
Avocam-se penitências num exercício de razão impura, |
E aloja-se a gnose no não-indivíduo sem pecado – |
Alvo amorfo que se faz o molde da moral móvel. |