Mal sabiam os calcanhares
Mal sabiam os calcanhares |
Que algum dos passos |
Encontraria a mina, |
E o estrondo faria esquecer |
O calão dos falsos profetas; |
O fruto apodreceu, mas não foi ao chão. |
Refeito o cabresto, não houve |
Benzedura que curasse a vertigem; |
Erguido o bloqueio, não haveria |
Bonança que calibrasse o brio; |
Instou a calamidade a martelar o calo, |
E a presa a retornar triunfante à toca, |
A debochar do calvário; |
A descartar, uma a uma, as camadas |
Do transcendente, |
Até que a nova gênese entoasse a farsa |
De cara limpa. |