Erguem-se as fundações do repúdio;
Erguem-se as fundações do repúdio; |
Ao negar a covardia do ultimato, |
Alinho-me ao enredo de embaraços, |
E falseio altivez num libelo envergonhado – |
Silêncio queixoso, desaforado, ungido. |
Bravatas à procura de um demiurgo, |
Em tanto fôlego a se alimentar do insulto, |
Comungam com o monstro desossado |
Até que os risos e o calvário apregoem o vício |
Como saída, pulsação e sinfonia imóvel. |
Da liberdade se esquece num estalo, |
Como paixão que coagula no credo; |
Rogo pelo arfar por trás das maçanetas, |
Especulo o que remonta ao desvario – |
Reconfortantes abrigos para asseclas em perigo. |
Pelos jogos que manipulo de punhos erguidos, |
Entôo a destruição que não ousou mentir; |
Prelúdio do abandono e aclamação sem dono, |
Corvos empalhados na permanência sem rastro, |
Nascente desvirtuada, desvirtuosa, dilúvio represado. |