A semântica do reforço

As últimas notícias pelo Brasil alertam para a ampliação da faixa etária a ser contemplada com a “segunda dose de reforço” da vac!na contra o covid.

Para a grande parte dos distraídos seria uma informação coloquial, mas veja que não é exatamente algo óbvio:Em primeiro lugar, se você não é um dos poucos que tomou a vac!na com dose única da Janssen, a nova dose de reforço não é a segunda, e sim a terceira. Ou já foi esquecido que todas as demais tinham originalmente duas doses? E o que é a segunda dose senão uma dose de reforço? Ou seja, para quem não tomou a Janssen e está completamente em dia com todas as doses oferecidas, foram quatro picadas. A primeira, e mais TRÊS doses de reforço.

E se a dose de reforço não é nada mais que uma nova dose absolutamente igual às anteriores, vamos ser claros aqui: na prática está sendo oferecida a QUARTA dose da vac!na de covid.

O que me intriga no vocabulário usado é por que não dar o verdadeiro nome aos bois? A quem interessa mais usar um disfarce na informação ao público?

Posso estar exagerando? Até posso. Mas eu confio no Establishment? NÃÃÃÃÃOOOOOOOO!