O bilionário inglês Richard Branson chegou ao espaço neste domingo, certo? Bem, com a nova corrida espacial agora envolvendo companhias privadas, descobrimos que não há consenso sobre onde termina a atmosfera e começa o espaço, e a controvérs...
O bilionário inglês Richard Branson chegou ao espaço neste domingo, certo? Bem, com a nova corrida espacial agora envolvendo companhias privadas, descobrimos que não há consenso sobre onde termina a atmosfera e começa o espaço, e a controvérsia se tornou um ponto chave para a comunicação de quem disputa esse mercado. | ||
O tema veio à tona depois que Branson se antecipou ao concorrente Jeff Bezos e anunciou seu vôo espacial. Dois dias antes da decolagem, a concorrente Blue Origin, de Bezos, tuitou um infográfico comparando as duas aventuras espaciais: | ||
Diz a empresa que sua nave voa acima da linha de Kármán, a 100 km de altitude, “considerada internacionalmente como a fronteira do espaço”. Não é bem assim: a agência federal americana que regula a aviação considera um astronauta quem voa acima de 50 milhas, ou 80 km. | ||
Na prática, há pouca diferença, diz Doug Cameron, repórter especializado do Wall Street Journal nesse ótimo vídeo que explica as diferenças entre os dois vôos. “Nenhum humano sobreviveria a qualquer uma das altitudes. E oficialmente, você é um astronauta se voar acima de 50 milhas.” | ||
| ||
Num negócio em que clientes estão dispostos a pagar 200 mil dólares por alguns minutos sem gravidade, se você chega ou não ao espaço oficialmente é uma diferença que vale milhões. E o tema, até agora objeto de discussão entre nerds e cientistas, virou uma questão de marketing. | ||
Aprenda mais: | ||
|