Bea
A confeiteira no restaurante FIT
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A confeiteira no restaurante FIT

Como falei no último post, dessa vez vou falar sobre como foi a minha jornada de 7 meses no restaurante FIT que estava abrindo na minha cidade. 

Beatriz
2 min
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Como falei no último post, dessa vez vou falar sobre como foi a minha jornada de 7 meses no restaurante FIT que estava abrindo na minha cidade. 

Sempre gosto de enviar meu currículo começando com uma carta de apresentação. (Fica a dica aí, hein?!). Nessa carta, eu falo um pouco sobre mim e minhas experiências, como se fosse em uma entrevista. 

Eis uma parte exatamente como escrevi nessa: "Vocês podem estar se perguntando: "Mas o quê alguém com experiência em cozinha ‘fat’ poderá agregar à um restaurante ‘fit’?” Eu respondo: um bolo fit, por exemplo, para ser considerado bom de verdade, deve ser fofinho, úmido e saboroso como um bolo comum. E como alguém que não tem experiência em cozinha ‘fat’, poderá saber se um bolo, um empadão ou uma torta fit estarão gostosos de verdade e agradarão até paladares que não estão de dieta? Eu posso fazer isso. Encerro aqui com uma verdadeira afirmação: eu não quero crescer sozinha. Acredito que posso, junto com a @@@ (aqui era o nome da empresa), trazer uma quebra de tabus de que comida fit é ruim. Ela pode ser gostosa de verdade, e ainda ser saudável."

E foi isso. Fui chamada para uma entrevista com os donos (eram dois sócios), consegui a vaga de cozinheira e acompanhei todo o caminhar da empresa.

Foi muito enriquecedor participar de consultoria com um confeiteiro especializado em comida fit e aprender tudo o que seria implantado no cardápio, estar de perto vendo todo o planejamento de marketing, fotografia, compras, controle de produção, de caixa e de estoque. Foi uma sementinha que estava sendo plantada, e eu nem sabia.

No fim das contas, o empreendimento não deu certo e infelizmente tiveram que fechar. As ideias eram incríveis e tinha tudo pra dar certo, mas a pandemia complicou a chegada do público que precisávamos.

Fiquei por uns dois dias desempregada. Até que um dos donos disse que me recomendou pra uma colega, dona de um café em uma cidade próxima da minha. 

Nesse, a história já não foi muito boa.

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