Argentina tem aproveitamento superior ao do Brasil na Libertadores; Colômbia dá vexame de novo

A Argentina colocou todos os times que entraram na fase de grupos da edição 2021 da Libertadores nas oitavas de final. Defensa y Justicia, Boca Juniors e River Plate se classificaram em segundo. Já Racing e Argentinos Juniors avançaram em primeiro nas chaves E e F. O Vélez Sarsfield, já garantido no mata-mata, assume a liderança se derrotar o Flamengo, nesta quinta, no Maracanã.

Já o Brasil não viu todas as equipes passarem por esta etapa. O Santos, que trocou o técnico Ariel Holan por Fernando Diniz durante o torneio, terminou em terceiro no Grupo C. Desta forma, vai aparecer no sorteio das oitavas de final da Sul-Americana. Já Palmeiras, Internacional, Fluminense e Atlético-MG avançaram na ponta das suas respectivas chaves. O São Paulo também passou, só que na segunda colocação. O Flamengo  depende de um empate nesta noite para consolidar a ponta.

Os times colombianos, mais uma vez, foram os destaques negativos da fase de grupos. Pelo terceiro ano consecutivo, nenhuma equipe do país se classificou para o mata-mata. Na última rodada, o Junior Barranquilla precisava de apenas um gol diante do Independiente Santa Fé, adversário local, para eliminar o River Plate. Não conseguiu. Dirigido pelo brasileiro Alexandre Guimarães, o Atlético Nacional de Medellín chegou com status de favorito. Afinal, sobreviveu a um duro confronto preliminar contra o Libertad, comandado pelo ótimo Daniel Garnero, tetracampeão paraguaio com o Olimpia. No entanto, os verdolagas amargaram a lanterna na concorrida chave F. Com um desempenho paupérrimo, o América de Cali também ficou pelo caminho. Somou apenas quatro pontos na Libertadores, todos diante do modesto Deportivo La Guaira, da Venezuela. Los Diablos ainda trocaram de técnico durante o torneio. Juan Cruz Real foi mandado embora após a derrota por 2 a 1 para o Atlético, no Mineirão. A equipe encerrou a melancólica participação no campeonato com o interino Jersson Gonzalez.

Dos 16 times classificados para as oitavas, doze são brasileiros ou argentinos. É uma tendência vista nas últimas três edições da Libertadores, quando apenas times dos dois países estiveram nas semifinais.