Bem tardiamente, a direção do Flamengo se liga de que não adianta fechar 2021 com um faturamento de R$ 1 bilhão e gastar com um estrategista praieiro à beira do campo. Renato Gaúcho sairá da história rubro-negra bem menor do que quando chegou...
Bem tardiamente, a direção do Flamengo se liga de que não adianta fechar 2021 com um faturamento de R$ 1 bilhão e gastar com um estrategista praieiro à beira do campo. Renato Gaúcho sairá da história rubro-negra bem menor do que quando chegou, em 1987. Sequer deveria ter voltado. | ||
Uma investida em Marcelo Gallardo, campeão argentino em 2021 pelo River Plate, torna-se mandatória. Nos sete anos no comando dos Millonarios, ganhou absolutamente tudo. À exceção do Mundial, evidentemente. O abismo técnico-econômico em relação aos gigantes europeus transforma uma missão que seria hercúlea em uma barreira praticamente intransponível. | ||
O Muñeco pediria o quê? Para início de conversa, muito dinheiro. Algo em torno de US$ 7 milhões por ano. Não bastaria. Talvez representasse apenas o início da negociata. | ||
No River, Gallardo tem a chave do CT e a gazua do cofre. Com acesso à sala de Rodolfo D'Onofrio, o presidente do clube. Mija de porta aberta ali. | ||
A comissão técnica seria a dele. Nada com o que o Flamengo não esteja acostumado. Jorge Jesus foi o precedente. | ||
Ah, antes da elaboração da minuta, mais uma prerrogativa. Contrato longo, com multa rescisória. Alta, muito alta. | ||
O futebol atual não tolera boleiros entusiastas do vamos-porrismo. A parada é viver mais o CT, menos o futevôlei. Até nunca, Renato. |