Vasco contraria Alexandre Pássaro e dá desculpa para ficar na Segundona

"A gente não tem desculpa para não subir o Vasco." Alexandre Pássaro, diretor-executivo de Futebol do Vasco, deu a declaração em sete de outubro em entrevista ao podcast Rolou o Melão, da ESPN. Afirmação arriscada, esta. Marcada pelo otimismo injustificável pela volta do meia Nenê a São Cristóvão.

E foi da arquibancada de São Januário que o jogador de 40 anos assistiu ao mais novo vexame da coleção cruzmaltina em 2021. A equipe perdeu por 3 a 1, de virada, para o CSA e agora se apega à matemática (e haja número) para retornar à Série A. São seis pontos para o G4 com seis jogos a cumprir. Na temporada 2020, Cuiabá e Juventude subiram com 61 pontos. O time da Zona Norte do Rio de Janeiro tem 47.

Embora tenha saído à frente no placar logo no início, com um pênalti convertido por Cano, os comandados de Fernando Diniz levaram o empate logo depois, em bela cobrança de falta de Renato Cajá.

Na segunda etapa, com índice de posse de bola beirando os 70%, o Vasco pouco produziu. Finalizou menos do que o CSA, bem treinado por Mozart, diga-se.

O castigo veio com dois gols do centroavante Dellatorre, aos 37 e 49 minutos.

Por sinal, em cotejos contra Brasil de Pelotas, Londrina e CSA, em casa, os vascaínos somaram apenas um ponto.

Está dada desculpa. Pássaro, Pássaro. O homem que contratou Ernando, Zeca, Marquinhos Gabriel e Lisca Doido. Não deu match.