História: Revolução do Comércio e Capitalismo
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História: Revolução do Comércio e Capitalismo

Retomar a história é a melhor maneira de entender o presente. Esta é a primeira parte de uma sequência lógica para entender de vez o que difere o capitalismo do socialismo. Hoje você vai aprender como a evolução natural se dá pela necessidade humana.

Bia Junqueira
4 min
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Retomar a história é a melhor maneira de entender o presente. Esta é a primeira parte de uma sequência lógica para entender de vez o que difere o capitalismo do socialismo. Hoje, você vai aprender como a evolução natural se dá pela necessidade humana. Boa leitura!

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1. O Comércio desde os primórdios 

Bem, antes de tudo, é importante entender que a evolução natural do comércio se dá pela evolução natural do ser humano. Isso significa que as relações comerciais foram se desenvolvendo à medida que o homem necessitava de mais recursos. 

Lá no início, as pequenas comunidades caçavam, colhiam e plantavam como forma de sustento, além de ser o centro de suas vidas.

Até que as primeiras rotas comerciais surgiram entre Mesopotâmia, Paquistão e Egito. Paralelamente, o povo fenício não tinha recursos naturais no Líbano, então, construíram embarcações - assim como os Vinkins, conhecidos como os grandes guerreiros.

Necessidade: meios de produção, otimização dos processos e oferta de serviços

Que fique claro para você, leitor: Na maior parte da história da humanidade, o ser humano foi pobre. Pobreza é a sua condição natural. No entanto, a única coisa capaz de mudar esse estado foi o Capitalismo, em 1800, quando foram atingidas 1 milhão de pessoas no mundo.

A saída do estado de pobreza é fruto da ambição por uma vida melhor, por mais conforto, luxo, comida, sustento para si e sua família.

2. Do feudalismo ao Renascimento Comercial

Cruzadas: Essas eram expedições militares para evitar que mulçumanos dominassem Jerusalém. 

Nesse contexto, os soldados que voltaram do Oriente trouxeram consigo joias, especiarias e tecidos antes não vistos e comercializados na Europa.

A partir disso, como as opções de ofertas e vendas de produtos tinham crescido muito, os servos começaram a sair do feudos em direção aos centros comerciais chamados burgos. Essa nova dinâmica é conhecida como Renascimento Comercial.

Também nesse período, surgiram os famosos burgueses, antigos servos fadados à miséria. No entanto, vários acabaram prosperando, graças ao desenvolvimento do comércio. 

  • Tornou-se necessário o uso de uma moeda
  • Burgueses começaram a investir em universidades
  • Crescimento da população

Na prática, esses novos atores na organização social prosperaram a partir da geração de riqueza e de valor.

Entenda que, para ficar rico, o outro não tem que ficar mais pobre, já que geração de riqueza não tem limites.

3. Capitalismo Comercial - Mercantilismo

Ouros e diamantes. Por volta do século 15, novas rotas comerciais entre Europa e Oriente foram criadas e novos continentes, como a América, foram descobertos.

Fruto de uma necessidade de acúmulo de metais precisos, também aconteceu o desenvolvimento das embarcações  para que o comércio evoluísse para além da terra.

  • Pensando agora na posição do Estado no início do mercantilismo, foi implementado um sistema protecionista, marcado pela exportação maior que a importação - a famosa balança comercial favorável.

Na prática, isso significa que qualquer tentativa de concorrência na indústria têxtil logo era barrado pelo lobby inglês à Índia, com o objetivo de proteger as indústrias nacional e os setores estratégicos.

4. Revolução Industrial e Capitalismo Financeiro

O momento que vamos tratar sobre a evolução do capitalismo é quando ocorreu a autorregulação do mercado de acordo com a oferta, procura e aumento da concorrência.

Na prática, esse último significou maiores resultados no sentido de: ascensão rápida das pessoas, evolução do PIB per capita e crescimento significativo da riqueza no mundo.

  • A 2ª revolução industrial - que aconteceu por volta de 1850 - teve a 2ª Guerra Mundial como uma das principais aceleradoras do progresso tecnológico. 

Henry Ford percebeu que, ao automatizar processos e reduzir custos, seria possível fazer mais carros em menos minutos de tempo. Esse carro, por fim, era oferecido à classe média - o que antes se limitava apenas aos ricos.

Capitalismo pode ser colocado nas seguintes palavras: emprego de capital, produção em larga escala e oferta de produtos e serviços de forma mais acessível e  simples.

Em um ecossistema capitalista, se não há concorrência, não existe melhoria de serviço, produção e otimização de processos.

Concluindo esse ponto, foi a partir do capitalismo financeiro que as empresas puderam abrir capital e, assim, se financiarem de uma maneira mais barata e simples do que antes.

5. Origem do Dinheiro

O ouro é abundante o suficientemente para servir de moeda, mas raro o suficiente para ter valor. A partir disso permitiu-se poupar, diferente de antes, que não havia excedente ou ele era muito pequeno.

Essa moeda economizada foi revertida em empreendedorismo, aquisição de bens de capital, investimentos e financiamento a terceiros.

Sem dúvidas, o aumento do fluxo de moedas se intensificou a partir da especialização e da divisão do próprio trabalho.

6. Acumulação de Capital

A partir da evolução do mercado bancário, ao invés de deixar o dinheiro guardado debaixo do colchão, as pessoas começaram a colocá-lo nas casas bancárias. 

Imagine a seguinte dinâmica: um homem, que queria começar o seu próprio negócio, pegou dinheiro emprestado com o banco e alocou no aumento de maquinário e contratação de novas pessoas.

Essa grana também poderia ter sido usada para garantir a folha de pagamento e, finalmente, produzir renda e agregar valor para todas as pessoas envolvidas.

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