O que leva uma moça com “sobrenome”, criada com queijo minas, educada com as melhores letras, a “preferir” “morar” ali, entre “vagabundos” a voltar para o lar “doce” lar?
Dia 515 da pandemia. | ||
Hoje, ao ler um comentário higienista sobre a Cracolândia, me veio a memória que a primeira vez que passei por aquele espaço da capital de São Paulo foi a caminho do Memorial da Resistência. | ||
A segunda memória foi que, recentemente, uma amiga de infância esteve “morando” lá, não no Memorial, mas na Cracolândia e, pasmem, ela não queria voltar para as terras mineiras. | ||
O que leva uma moça com “sobrenome”, criada com queijo minas, educada com as melhores letras, a “preferir” “morar” ali, entre “vagabundos” a voltar para o lar “doce” lar? | ||
Algumas pessoas estão perdidas. Muitas delas na Cracolândia. E certamente não é pelas quentinhas do Padre Julio, nem pelo imenso “carinho” dos governantes daquele estado. | ||
Desculpem o excesso de aspas. | ||
Cada pessoa é um universo, cheio de histórias, marcas, memórias e motivos. | ||
“Mata-los de fome não resolverá o problema” | ||
Algumas pessoas estão perdidas. Outras, são apenas más. |