Mísseis balísticos intercontinentais com ogivas nucleares: armas fabricadas para não serem utilizadas
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Mísseis balísticos intercontinentais com ogivas nucleares: armas fabricadas para não serem utilizadas

Em meados da década de 1960 o mundo estava no auge da guerra fria uma disputa de poder que dividiu o mundo entre duas grandes potências: EUA liderando o bloco capitalista e a União Soviética liderando o chamado bloco socialista. Durante os an...

Caio
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Em meados da década de 1960 o mundo estava no auge da guerra fria uma disputa de poder que dividiu o mundo entre duas grandes potências: EUA liderando o bloco capitalista e a União Soviética liderando o chamado bloco socialista. Durante os anos da guerra fria (1945 - 1991) o mundo esteve sob a forte ameaça de uma guerra nuclear que se fosse iniciada acabaria com o mundo como o conhecemos atualmente. Durante esses conturbados anos, americanos e soviéticos viveram uma intensa corrida armamentista onde ambos os lados tinham medo da total aniquilação que viria com uma guerra nuclear. Durante esse tempo as duas potências procuravam espionar uma a outra na esperança de achar fraquezas e informações que pudessem ser usadas para desestabilizar o inimigo além de armarem até os dentes seus aliados regionais ao redor do mundo na esperança de expandir suas zonas de influência, era uma grande luta do capitalismo contra o socialismo, uma guerra que de certa forma desgastou todas as partes envolvidas nesse contexto geopolítico.

Hoje quero trazer o foco um pouco mais para uma área em específico: a área dos mísseis balísticos. Esses artefatos são armas extremamente poderosas e começaram a ganhar mais destaque durante a década de 1960 (período em que as tensões estavam altíssimas: queda do avião de Francis Powers, crise dos mísseis de Cuba, guerra do Vietnã, etc) quando já víamos grandes instalações para o armazenamento e lançamento dessas armas e quando os testes já eram facilmente identificados. Os mísseis balísticos como o próprio nome já sugere são armas formidáveis que quando são lançadas podem atingir velocidades muito superiores às do som, sobrevoam altas camadas de nossa atmosfera e atingem seus alvos com precisoes e exatidão impressionantes e com certeza o dia em que esse tipo de armamento for utilizado é porque todas as negociações pela paz falharam totalmente. 

Poucos países possuem tecnologia para manter esse tipo de armamento mas podemos destacar a grosso modo nações como EUA e Rússia os tradicionais inimigos de guerra fria que possuem um vasto arsenal desses artefatos espalhados em silos por seus territórios e também armazenados em submarinos que patrulham continuamente os mares do planeta invisíveis e silenciosos apenas esperando a tão temida ordem de lançamento dessas ogivas. São importantes instrumentos do que chamamos de dissuasao que nada mais é do que desencorajar um adversário a lhe atacar. Essas armas são projetadas para último caso como foi mencionado anteriormente e será muito melhor que elas desempenhem apenas a função de equilíbrio do medo para que as nações entendam que ataques dessa magnitude nunca ficarão impunes e que os países com capacidade nuclear irão revidar os ataques custe o que custar. Talvez seja muito melhor que tais armas existam e que estejam na mão de algumas nações que são mais sensatas porque dessa forma o equilíbrio de poder fica um pouco mais distribuído fazendo com que haja medo e respeito entre os adversários no tabuleiro geopolítico. 

Portanto os mísseis balísticos intercontinentais são garantias de uma paz mais duradoura que existem desde os tempos da guerra fria e que fazem as nações pensarem duas vezes antes de se enfrentarem no campo de batalha.

Aguardem os próximos capítulos.