Mísseis balísticos intercontinentais: LGM-30 Minuteman III
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Mísseis balísticos intercontinentais: LGM-30 Minuteman III

Os LGM-30 Minuteman III estão entre os principais meios de retaliação nuclear que os EUA possuem e estão em plena operação desde os anos 1970. Em caso de ataque inimigo os norte americanos conseguem preparar e lançar esses poderosos mísseis p...

Caio
3 min
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Os LGM-30 Minuteman III estão entre os principais meios de retaliação nuclear que os EUA possuem e estão em plena operação desde os anos 1970. Em caso de ataque inimigo os norte americanos conseguem preparar e lançar esses poderosos mísseis por milhares de quilômetros em questão de minutos como retaliação, com certeza seria o fim do mundo como o conhecemos. 

De acordo com comunicado emitido por Kathy Warden, presidente da Northrop Grumman (fabricante de artefatos militares) os EUA estão atualmente enfrentando sérias ameaças no tabuleiro geopolítico internacional e precisam de novos meios defensivos para suportarem o novo contexto. Nem preciso dizer que essas ameaças incluem países como China, Rússia, Coréia do Norte e Ira correto ?

Os mísseis Minuteman passaram por alguns processos de modernização ao longo desses 50 anos de vida útil porém já estão atingindo os limites de suas vidas operacionais e por essa razão é tão importante e urgente que os estadunidenses achem alternativas para esses tão importantes instrumentos de dissuasao.

Fontes afirmam que esse projeto em específico irá gerar aproximadamente 10 mil empregos no setor da defesa nos EUA e irá custar cerca de 13 bilhões de dólares aos investidores porém os mesmos afirmam que todo o projeto poderá custar cerca de 85 bilhões de dólares que seriam equivalentes a 450,2 bilhões de reais. 

O plano prevê a construção de mísseis com capacidades hipersonicas e mais manobraveis nessa velocidade de vôo. Estima-se que os novos mísseis entrem em operação em meados de 2029 e que permaneçam operacionais no mínimo até o ano de 2075 garantindo pelo menos 46 anos de capacidade de dissuasao por parte dos EUA. 

A Northrop Grumman assumiu a pouco tempo um mercado ocupado pela Boeing que foi a companhia que desenvolveu o projeto Minuteman. A Boeing acabou saindo da disputa com a Northrop pela fabricação dos novos mísseis por entender que a concorrência estava sendo injusta uma vez que a Northrop adquiriu a empresa Orbital ATK um importante fabricante de motores de foguete que fornece material para os militares e para a Nasa e a única de seu setor no país o que significa que a Boeing seria obrigada a comprar esses componentes de sua concorrente e ainda correr o risco de ter informações do projeto vazadas para a Northrop uma vez que colaboradores das duas companhias estariam em constante contato nas negociações de compra e venda e por essa razão a Boeing resolveu abrir mão da competição. 

O fato é que o Império Americano precisa correr atrás para ultrapassar seus adversários geopoliticos no que se refere a instrumentos de dissuasao nuclear, é basicamente uma corrida contra o tempo onde as potências atômicas estão dedicando bilhões de dólares anuais e recursos ao setor da defesa e modernização de seus arsenais e os EUA se encontram bem no meio dessa disputa pela supremacia atômica mas como foi dito na primeira reportagem desta série as armas nucleares são artefatos para negociação e o ideal é que não sejam utilizadas, porém é sempre vantajoso para uma nação possuir tais instrumentos uma vez que isso garante respeito e medo perante o mundo e consequentemente há um equilíbrio de ações entre os países desse seleto grupo.

Fiquem atentos aos próximos capítulos.

Fontes consultadas: 

https://www.edrotacultural.com.br/eua-vao-investir-133-bilhoes-de-dolares-em-misseis-para-ataque-nuclear/

https://youtu.be/P3ZsWnhLqok

https://www.defesanet.com.br/armas/noticia/38654/EUA-anuncia-teste-de-missil-intercontinental-bem-sucedido/

https://www.google.com/amp/s/aeromagazine.uol.com.br/amp/artigo/estados-unidos-vao-investir-us-133-bilhoes-em-um-novo-missil-nuclear_5751.html

https://www.google.com/amp/s/www.aeroflap.com.br/video-eua-lancam-missil-balistico-intercontinental-desarmando-durante-um-teste/amp/