Geraldo Alckmin, ao assumir a presidência do PSDB em 2018, fez a seguinte declaração: "Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, quer voltar à cena do crime! Iremos derrotá-lo nas urnas! Lula será condenado ...
Geraldo Alckmin, ao assumir a presidência do PSDB em 2018, fez a seguinte declaração: "Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, quer voltar à cena do crime! Iremos derrotá-lo nas urnas! Lula será condenado nas urnas pela maior recessão da história”. | ||
É, meus amigos, desde então, muita coisa mudou. Hoje Geraldo Alckmin deixou de ser um líder partidário para ser um cachorrinho do PT. Sujeitou-se de forma vexatória ao projeto de poder petista; chegando mesmo a cantar o hino da Internacional Socialista (é isso mesmo!). Mas, veja só, parece que o crime compensa, não? Alckmin tornou-se cúmplice da barbárie que tanto denunciava. | ||
O líder petista continua a liderar as pesquisas — e na pesquisa mais recente, conduzida pelo instituto MDA, Lula tem 40,6 - com Bolsonaro a 32%. Pode parecer que Lula tem uma certa vantagem, mas na pesquisa anterior, em Fevereiro, Lula tinha 42,2%, enquanto Bolsonaro tinha 28%. Em outras palavras, Bolsonaro cresceu neste período, mas o Lula não. | ||
Analisando o cenário, podemos ver alguns fatores: Bolsonaro, evidentemente, ganhou algum alento com a consolidação do Auxílio Brasil, firmando valor aos R$ 400. A medida afeta diretamente o poder de compra do beneficiário. Segundo o economista Pedro Nery, o Auxílio Brasil de R$ 400 é o dobro do valor médio do Bolsa Família em 2010 - já descontada a inflação. (Os 400 são um valor mínimo (por família). A média é de +- 410). | ||
A rigor, meus amigos, o investimento está sendo pesado. Além da Auxílio, temos também algumas medidas paliativas, tais como a liberação do FGTS, um programa de microcrédito e a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas. No total, estima-se que as medidas podem injetar mais de 150 milhões de reais na economia. Para não mencionar o montante do Fundo Eleitoral, que não é necessariamente uma medida que apenas ajudará Bolsonaro, mas é igualmente revoltante. | ||
Em suma, como já hoje publiquei no meu canal de Telegram: Ano eleitoral; ano de terra arrasada. A direita precisa esquecer o executivo, dado que o resultado do pleito não nos agradará nem nos beneficiará de forma alguma. Temos de nos concentrar totalmente no Legislativo; sem um boa bancada, morremos na praia. A nossa oposição precisa ter substância, uma vez que o eventual presidente, seja Lula ou Bolsonaro, investirá na política de vingança; mas com uma oposição com corpo, podemos empenhar uma política de contenção de danos - ou é isto ou o poder executivo jogando as cartas na mesa. Quanto a vocês, não sei, mas prefiro ser um jogador do que uma peça no tabuleiro. | ||
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