Zoro: o Rei do Inferno entra em ação.

No Episódio 1062 de One Piece, a Toei adaptou 13 páginas (ou 14 páginas quebrando-se páginas duplas) do capítulo 1035 e 3 páginas do capítulo 1036. A diferença entre o anime e o mangá é de 48 capítulos, até o 1083. Faltam 9 capítulos para a apresentação do Gear 5th

Eu sou um veterano fã de One Piece e acompanho o mangá e o anime há mais de dez anos. E afirmo com todas as letras: 2023 é o ano de One Piece! O arco de Wano é a melhor fase do anime desde Marineford, e isso foi confirmado ainda mais nos episódios 1061 e 1062.

Intitulado "O Estilo Santoryu do Rei do Inferno. Zoro VS King", o episódio 1062 foi épico. Esse é o termo que melhor define esse episódio. O confronto entre Zoro e King entregou uma dose intensa de adrenalina, somando isso ao show de animação e uma coreografia de ação de tirar o fôlego. Sem mencionar os efeitos especiais que deixaram a luta mais eletrizante do que no mangá. E outro ponto positivo para a animação foi o flashback do King. Os animadores trouxeram um sentimento e uma construção de personagem melhor do que o mangá conseguiu transmitir. Alber, conhecido popularmente como King do Incêndio, ganhou uma profundidade única, algo que o mangá deixou a desejar. O espectador pode ver a jornada de Kaidou e King e sua corrupção gradual, enquanto eles ascendem e se conformam com o absurdo. Talvez isso explique a razão pela qual Kaidou é depressivo, como se a realidade atestasse que ele não era Joy Boy.

Alguns dos melhores frames do episódio:

Agora em termos de alcance de audiência o episódio foi histórico. No site IMDB, renomado site de classificação de séries de TV, o episódio 1062 alcançou o topo, como destacou a Opex no seu artigo, “registrando a classificação mais alta já vista para um anime no site: quase atingindo a perfeição, com 9,9 em 10”. Superou todos os outros episódios do anime, num verdadeiro cabo de guerra com o episódio anterior do cozinheiro Sanji contra Queen.

A rigor, sem dúvida esse episódio merece medalha de ouro. No entanto, algo que realmente não me agrada é o show de pirotecnia e auras. Não sou um grande fã, pois acho que acaba confundindo o fã que só acompanha o anime e traz muita poluição visual, fazendo que os golpes percam sua originalidade. Mas neste episódio foi bem usado os recursos, não me incomodaram tanto como foi os anteriores.

Além disso, outra coisa que ficou evidente foi que a Toei elevou demais o King, mas acredito que isso não foi de todo mal, porque expandiu ainda mais o painel da luta e trouxe também liberdade artística. Afinal, o resultado foi mesmo, a derrota de King; de uma forma épica. É de Zoro que estamos falando.