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O clique nem sempre é o objetivo final. Com a ascensão do Zero-click, o desafio passou a ser aparecer com destaque e entregar valor sem depender da visita. O Google, cada vez mais, responde perguntas diretamente na SERP, e quem não se adapta perde visibilidade. Segundo a AIOSEO, em 2025, as três maiores disrupções no SEO serão a IA generativa, o Google E-E-A-T e as pesquisas sem clique.

Sendo assim, otimizar conteúdo para ser a resposta visível, clara e imediata pode significar mais reconhecimento de marca, mais autoridade e, em muitos casos, mais conversões indiretas.

Quer saber como posicionar seu conteúdo nas áreas de maior destaque da busca, mesmo quando o clique não acontece? Siga a leitura e descubra como transformar Zero-click em oportunidade real.

Foque em responder perguntas de forma direta e objetiva

Informação demais pode atrapalhar quem só quer uma resposta. No cenário das buscas sem clique, ganhar destaque depende de entregar valor com clareza e rapidez. Quando o conteúdo responde exatamente o que o usuário procura, de forma direta, ele tem muito mais chance de aparecer em posições privilegiadas da SERP.

As Zero-click searches geralmente acontecem quando o Google consegue identificar que uma página contém uma resposta confiável e bem formulada. Isso inclui definições, instruções simples, conceitos rápidos e dados objetivos. Então, a recomendação é ir direto ao ponto.

Para isso, pense nas perguntas que o seu público realmente faria e coloque a resposta logo nos primeiros parágrafos. Nada de enrolar ou usar introduções longas demais. Estruture o raciocínio como se estivesse explicando para alguém que tem pressa.

Também vale destacar que o tom deve ser acessível, mas sem perder autoridade. Termos técnicos podem ser usados, desde que estejam bem contextualizados.

Essa abordagem, além de melhorar a escaneabilidade do conteúdo, facilita a leitura dos algoritmos que alimentam os snippets e as respostas diretas.

Use subtítulos e parágrafos curtos para facilitar a leitura

Ninguém gosta de se perder em blocos enormes de texto. Na hora de consumir um conteúdo online, principalmente em buscas feitas pelo celular, o que vale é a facilidade em encontrar o que se procura. Por isso, organizar as ideias com subtítulos estratégicos e parágrafos curtos é essencial para aparecer nos destaques.

O Google valoriza páginas que entregam uma boa experiência de leitura. Isso significa usar H2 e H3 para separar os tópicos, manter frases diretas e evitar que o leitor precise “garimpar” a informação no meio do conteúdo.

Essa prática também ajuda na escaneabilidade, permitindo que o usuário e os bots de indexação localizem com facilidade as partes mais relevantes do texto. Subtítulos que funcionam como perguntas, por exemplo, têm mais chance de aparecer como respostas destacadas.

Aliás, parágrafos muito extensos podem desmotivar a leitura e até aumentar a taxa de rejeição. Já os trechos curtos mantêm o ritmo, criam respiros visuais e deixam a leitura mais fluida, o que melhora a retenção e pode influenciar positivamente o tempo de permanência na página.

A estrutura do texto, quando bem trabalhada, não serve apenas ao leitor. Ela se torna um sinal claro de qualidade para o Google. E na busca por espaço nos Zero-clicks, esse tipo de cuidado técnico conta bastante.

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Otimize para featured snippets e respostas destacadas

Estar no topo nem sempre significa receber o clique, mas pode garantir autoridade, visibilidade e impacto imediato. Os featured snippets e outros formatos de respostas diretas são os principais responsáveis pelo avanço das buscas sem clique.

Dados recentes da Don Creative Group mostram que quase 40% do tráfego de busca permanece no ecossistema do Google por meio de Visões Gerais de IA e snippets em destaque. Isso reforça a importância de preparar seu conteúdo para competir por esse tipo de espaço.

O segredo está em estruturar as respostas da forma que o buscador reconhece como ideal. Veja alguns formatos que costumam ter bons resultados:

  • parágrafos explicativos curtos com cerca de 40 a 55 palavras;
  • listas numeradas ou com marcadores para tutoriais e etapas;
  • tabelas organizadas com comparações ou dados.

A escolha do formato depende da intenção da busca. Por isso, é necessário entender o que o usuário espera ao pesquisar determinada palavra-chave para guiar a construção do conteúdo.

E não basta ser claro, é preciso ser confiável. O Google só exibe respostas de sites com boa autoridade, estrutura técnica e consistência editorial. Ou seja, trabalhar o snippet não é só escrever bem. É construir credibilidade digital.

Crie seções de FAQ com base nas dúvidas mais buscadas

Nem todo mundo chega ao Google com a intenção de ler um artigo completo. Muitas vezes, a busca é por uma dúvida pontual. Assim, se o seu conteúdo entrega a resposta certa, no formato certo, ele tem grandes chances de aparecer diretamente nos resultados. É nesse ponto que as seções de FAQ ganham força na estratégia de Zero-click.

Ao criar perguntas e respostas frequentes dentro do conteúdo, você melhora a experiência do usuário e ainda oferece ao Google informações organizadas em um formato que favorece o destaque. O ideal é que essas FAQs sejam baseadas em dados reais de busca, não apenas em suposições.

Ferramentas como Answer the Public, Google Search Console e as sugestões automáticas da barra de pesquisa ajudam a identificar quais são as perguntas mais feitas sobre determinado tema. Depois disso, responda com objetividade, evitando explicações longas ou genéricas.

Essas seções são ideais para páginas de blog, landing pages e até páginas de produto. E quando combinadas com marcação de dados estruturados (FAQPage), aumentam ainda mais as chances de aparecerem como resposta destacada.

Uma FAQ bem construída antecipa dúvidas e também mostra domínio sobre o assunto. E isso é exatamente o que o Google procura destacar nas buscas sem clique.

Utilize dados estruturados para reforçar a compreensão do conteúdo

O Google está mais inteligente, mas ainda depende de instruções claras para entender o que há em cada página. E os dados estruturados cumprem esse papel, já que ajudam os mecanismos de busca a interpretarem melhor o conteúdo, associando partes do texto a informações específicas, como respostas, produtos, avaliações ou perguntas frequentes.

No contexto das buscas sem clique, essa clareza técnica é decisiva. Quando bem aplicadas, as marcações como FAQPage, HowTo, Article ou Product aumentam a chance de seu conteúdo ser exibido de forma destacada, com layout enriquecido e informações direto na SERP.

Também, essas marcações facilitam a conexão entre seu conteúdo e as novas funcionalidades de IA do Google, como Visões Gerais e respostas dinâmicas, que dependem de fontes confiáveis e bem organizadas.

Para aplicar os dados estruturados, o formato mais recomendado é o JSON-LD, que pode ser inserido no código da página sem alterar o conteúdo visível. Plugins de SEO, como Rank Math e Yoast, facilitam esse processo mesmo para quem não domina programação.

É importante ressaltar que não se trata de uma melhoria estética; trata-se de uma estratégia técnica que contribui diretamente para a visibilidade. Em um cenário onde a disputa por cliques diminui, marcar o conteúdo corretamente é uma forma de continuar aparecendo onde importa.

Produza conteúdos locais e otimizados para buscas por voz

A forma como as pessoas pesquisam está mudando, principalmente quando o assunto é navegação por dispositivos móveis ou assistentes de voz. Nesse contexto, conteúdos com foco local e linguagem natural têm se destacado como fortes candidatos às aparições em Zero-click search.

As buscas por voz costumam ser mais conversacionais e específicas, como “qual o horário de funcionamento de uma loja X perto de mim?” ou “qual restaurante entrega agora na minha região?”. Para aparecer nessas respostas diretas, o conteúdo precisa trazer essas informações de forma clara e bem organizada.

Do mesmo modo, páginas otimizadas para o contexto local (com endereço, telefone, avaliações e dados de funcionamento atualizados) têm mais chances de serem priorizadas pelo algoritmo. O uso de marcações como LocalBusiness e a presença consistente em plataformas como Google Meu Negócio reforçam esse posicionamento.

A linguagem também precisa se adaptar. Frases muito rebuscadas ou construções distantes da fala cotidiana podem dificultar a indexação como resposta de voz. O ideal é escrever como se estivesse conversando com o público.

Além de ampliar a chance de destaque nos resultados diretos, esse tipo de conteúdo também atrai usuários com intenção de ação imediata. E no cenário das buscas locais, isso pode significar conversão em poucos segundos.

Acompanhe palavras-chave com alto volume e baixa taxa de cliques

Nem toda palavra-chave que gera impressões traz visitas para o site. Aliás, nas Zero-click searches, isso é cada vez mais comum. Quando o Google já entrega uma resposta direta, muitos usuários nem chegam a clicar. Monitorar quais termos apresentam esse comportamento ajuda a ajustar sua estratégia e evitar frustrações.

Pelo Google Search Console, é possível identificar palavras-chave com alto volume de exibição, mas baixa taxa de cliques (CTR). Esses termos geralmente indicam que o Google já está oferecendo respostas diretas ou snippets informativos que “resolvem” a dúvida antes do clique.

Ao analisar essas palavras, vale seguir dois caminhos:

  • aprimorar a resposta — melhorar a objetividade e estrutura do conteúdo pode aumentar suas chances de aparecer nos snippets;
  • reforçar a estratégia de marca — mesmo sem o clique, a aparição como fonte confiável aumenta o reconhecimento e pode influenciar futuras conversões.

Esse tipo de análise também ajuda a entender quando o esforço de ranqueamento deve focar em termos com mais potencial de clique ou quando a prioridade deve ser se manter visível em pontos de contato relevantes, ainda que fora do site.

A visibilidade continua sendo um ativo. E em muitos casos, ser visto com autoridade vale tanto quanto ser acessado diretamente.

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Adapte o conteúdo para buscas conversacionais e assistentes de voz

As buscas por voz e os comandos conversacionais crescem ano após ano, e adaptar seu conteúdo para esse formato é o melhor caminho para conquistar espaços nas Zero-click searches.

Essas buscas tendem a ser mais longas, naturais e estruturadas como perguntas completas. Em vez de “clínica dentária SP”, o usuário diz “qual é a melhor clínica dentária aberta agora em São Paulo?”. Essa diferença pede um novo tipo de otimização, focado em linguagem simples e em respostas claras, como se você estivesse realmente respondendo uma pessoa, e não escrevendo para um robô.

Use frases mais curtas, evite jargões e responda as principais perguntas logo nos primeiros parágrafos. Estruture o conteúdo com títulos que reflitam dúvidas reais e trechos que funcionem como respostas rápidas. Isso aumenta as chances de seu conteúdo ser interpretado como resposta ideal para buscas conversacionais e aparecer diretamente nos assistentes como o Google Assistant, Siri ou Alexa.

Adaptar-se à fala humana é entender como o público se conecta com a informação hoje. E, nesse cenário, quem conversa bem com o algoritmo ganha prioridade.

Monitore o desempenho das aparições com foco em visibilidade

A lógica do sucesso nas Zero-click searches não é baseada apenas em tráfego. Aqui, métricas como impressões, posição média e alcance visual passam a ter peso real. Por isso, acompanhar esses dados com frequência é parte fundamental da estratégia.

O Search Console continua sendo uma das ferramentas mais eficazes para esse tipo de análise. Isso porque ele permite observar quais páginas aparecem como destaque, quantas vezes foram exibidas e em que posição média estão ranqueando. Mesmo quando o clique não acontece, estar presente nos primeiros resultados mantém sua marca em evidência e ajuda a construir autoridade.

Outro ponto importante é monitorar mudanças nos formatos de exibição. À medida que o Google evolui suas SERPs, novos tipos de destaques podem surgir,  como Visões Gerais baseadas em IA ou snippets de voz. Estar atento a esses formatos e ajustar o conteúdo de acordo garante que você continue competitivo.

Também vale combinar dados quantitativos e qualitativos. Olhar para o comportamento do usuário (tempo de permanência, rolagem, interação) ajuda a entender se o conteúdo está realmente entregando valor.

Em um cenário onde a visibilidade já representa vantagem estratégica, quem monitora com atenção consegue adaptar, manter presença e crescer, mesmo quando o clique não vem.

Estar no topo da busca já não é mais sinônimo de clique. Com o avanço das respostas instantâneas, otimizar para Zero-click se tornou indispensável para manter a visibilidade, a autoridade e o posicionamento de marca. Quando seu conteúdo aparece como a fonte confiável para uma dúvida comum, você não depende mais do clique — você conquista atenção, mesmo sem tráfego direto.

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