No século XX muitos compositores abandonaram a ideia de trabalhar com uma tonalidade definida e foram ao extremo no casamento da melodia com a harmonia. Este período da música erudita é conhecido como “Modernismo”, e as principais correntes deste pós tonalismo são: a politonalidade, o dodecafonismo, o serialismo, a atonalidade, etc.

Houve também quem manteve a tonalidade, porém trabalhando de forma tão intensa que ao ouvinte era dado uma simples ideia do que era feito na música, o resto ele poderia imaginar como quisesse. Exemplos destas correntes foram o expressionismo e o impressionismo.

No começo do período em tela, houve ainda um grupo de nacionalistas que seguiram o pensamento romântico, por isto ficaram conhecidos como compositores do “nacionalismo romântico tardio”.

O neoclassicismo retomou a suavidade harmônica e a clareza melódica de tal forma que é difícil dizer, simplesmente ouvindo uma música deste período, se é clássico ou neoclássico.

Para facilitar a visualização e memorização, algumas correntes, e seus respectivos compositores de destaques, estão exemplificados no mapa a seguir. Trata-se da primeira metade do século XX, onde começa a despontar músicos americanos, tanto do norte como do sul, porém não tantos como na segunda metade do referido século com a expansão do jazz e do blues no norte, e da bossa nova e do tango no sul.

Veja também a matéria "Finlândia de Sibelius", sobre a obra do compositor do nacionalismo romântico tardio Jean Sibelius, e também "Canções Nacionalistas".

REFERÊNCIAS:

TYGEL, Profa. Dra. Júlia. “História da Música”. Disciplina História da Música, Educação Musical, UFSCar.

BENNET, Roy. “Uma Breve História da Música”. Tradução: Maria Teresa Resende Costa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1986.