Trompa
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Trompa

A trompa é o segundo instrumento mais agudo da família dos metais. É afinada em Fá ou Sib ou uma combinação dos dois. A trompa em Fá é mais usada do que a trompa em Sib.

Gesiel
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A trompa é o segundo instrumento mais agudo da família dos metais. É afinada em Fá ou Sib ou uma combinação dos dois. A trompa em Fá é mais usada do que a trompa em Sib.

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Comparada com os outros metais da orquestra, tem um bocal muito diferente, mas tem a maior extensão útil, aproximadamente 4 oitavas, dependendo do trompista. As extensões escritas típicas para a trompa começam ou no Fá#1 imediatamente abaixo da clave de Fá ou no Dó1. A extensão padrão, que começa desde o Fá# grave, é baseada nas características da trompa simples em Fá. Entretanto, existe uma enorme quantidade de música escrita além dessa extensão, assumindo que os trompistas estejam usando a trompa dupla em Fá/Sib. Esse é o instrumento padrão usado nas orquestras e suas combinações de válvulas permitem a produção de toda a escala cromática. Embora a tessitura mais aguda do repertório trompístico raramente exceda ao Dó5 (que soa Fá4), trompistas habilidosos podem alcançar sons mais agudos.

 A mão direita, normalmente colocada dentro do pavilhão numa posição de "ponteiros de relógio às 3 horas", consegue abaixar a afinação em até um semitom na extensão do instrumento, dependendo de quão mais fundo o trompista a põe. A trompa toca numa porção mais aguda da série harmônica, em relação à maioria dos instrumentos de metal. A forma cônica do seu tubo (em oposição à forma cilíndrica do trompete e do trombone) é a responsável principal pelo seu timbre característico, descrito freqüentemente como "doce".


É também importante notar que muitas peças, desde o Barroco até o Romantismo, são escritas em afinações diferentes de Fá. Esta prática começou nos tempos antigos da trompa lisa (sem válvulas), quando o compositor queria indicar a afinação que a trompa deveria ter (trompa em Ré, trompa em Mi, etc.) e a parte era escrita como se estivesse em Dó. Essas diversas afinações eram conseguidas através da mudança dos "corpos de substituição", que possibilitavam o aumento ou diminuição do comprimento do tubo. Um trompista com um instrumento moderno deve executar a correta transposição. Por exemplo, um Dó escrito para trompa em Ré deve ser transposto uma terça menor abaixo e tocado como um Lá na trompa em Fá.