Dom Phillips e Bruno Pereira foram mortos e, segundo as últimas notícias, esquartejados.

Presidente da República, Bolsonaro diz que o jornalista inglês Dom Phillips era “mal visto na região” amazônica.

“Mal visto”, segundo o presidente, “por fazer muita matéria contra garimpeiro” e contra agressores do meio ambiente.

Repórter freelancer do jornal inglês The Guardian e do The New York Times, Dom foi emboscado em compainha do indigenista da FUNAI, Bruno Pereira.

Morto, esquarjado, Dom Phillips é “mal visto” pelo presidente da República do Brasil.

Que com essa frase se acumplicia a bandidos e assassinos.

Cúmplices 

Sim, porque quem vê mal a Dom e a Bruno, não é mero “garimpeiro”, profissão, aliás, que já foi também de Bolsonaro.

Dom e Bruno eram “mal vistos” por criminosos, gente que comete o crime de garimpar ilegalmente em terras de povos indígenas.

Bandidos que fazem contrabando de madeira. Que caçam e pescam ilegalmente para alimentar bandos de multi criminosos na Amazônia brasileira.

Criminosos que invadem terras, estupram crianças, a selva, os rios, que matam.

Falas e atos do presidente, a omissão cúmplice de militares e polícias, autorizam a escumalha sub-humana a matar, esquartejar, estuprar, roubar na Amazônia.

Fascistas

Essa fala de Bolsonaro, é a fala de um psicopata, ou de um sociopata, como prefiram.

O presidente, claro, diz isso para alimentar, para manter coeso o núcleo de fascistas; boa parte dos que o apoiam.

Um discurso como esse na boca de um presidente da República diante de um caso como esse também autoriza.

Autoriza, por exemplo, a um jornalista deixar de lado certa moderação no uso de adjetivos.

Autoriza a, além do acima escrito, usar expressões e definições como asqueroso, enojante, canalha...

Abram o dicionário e sirvam-se.