Em janeiro de 2016, comecei minha jornada como freelancer da Rock Content. O motivo? Vou ser sincera: precisava de uma graninha extra. Eu já tinha passado na prova, literalmente, um ano antes e, até então, nunca tinha conseguido pegar tarefas — alguma semelhança com o seu caso?
Naquele momento, eu tinha duas opções: tentava ter demanda a todo custo ou desistia de vez. Escolhi a primeira alternativa. Hoje, três anos depois, posso dizer que sou uma freela com demanda constante — e é por isso mesmo que resolvi escrever esta coluna.
Todos os dias, entro na Comunidade do Facebook e vejo várias pessoas destacando suas dificuldades. Algumas estão relacionadas a clientes, outras a prazos e ainda há aqueles assuntos extras (quem é que não gosta do Boteco dos Freelas?).
No entanto, existe uma pergunta cada vez mais comum: “como posso me destacar e ser um freela de sucesso na Rock Content?”. É impossível dar uma fórmula mágica. Mas acho que posso ajudar com a minha experiência. Vem comigo?
Curtindo a vida de freela adoidado
Quando entrei na Rock Content, o modelo adotado era bastante diferente do que é hoje. Você fazia o teste para uma candidatura e, quando fosse aprovado, recebia as demandas junto com todos os outros freelancers. O e-mail de tarefas era individual e chegava por e-mail. Então, dava sorte quem era mais rápido.
A comunicação com o pessoal interno ainda era difícil. E-mail para a equipe da Comunidade? Não tinha. Ouvidoria? Menos ainda. O contato era somente com os analistas, que sempre foram superatenciosos.
É por isso que quem entrou nessa época diz que era tudo “mato”. Estamos exagerando? Talvez. A verdade é que era realmente mais difícil do que é hoje. Ainda assim, alcancei um patamar nessa jornada que, para mim, é relevante.
Nesse período, atingi 1758 tarefas produzidas entre RC1 e Rock Studio, as duas plataformas em andamento. Por mês, produzo mais de 50 textos para clientes da Rock e outros que conquistei ao longo desse caminho. E em maio de 2017 fui escolhida Rocking Freela, em 1º lugar!! Essa, sem dúvida, foi minha maior conquista.
Durante esses três anos, nunca fiquei com o dashboard zerado. Antes da separação dos freelas por projetos, cheguei a ter mais de 500 tarefas disponíveis ao mesmo tempo, já pensou? Agora, o mínimo a que cheguei foram duas.
O que fez eu chegar até aqui? Claro que curti a vida de freela adoidado — e continuo fazendo isso. Mas tem algumas dicas que aprendi com o tempo que fazem toda a diferença.
O fabuloso destino do freela de sucesso
Sabe a história de Amélie Poulain, que se atentou aos detalhes e fez tudo por amor? A rotina de um freela de um sucesso deve ser parecida. É assim que segui até aqui e, olha, deu certo.
Porém, é óbvio que você não leu até aqui para ver essa dica maravilhosa e pouco prática, não é mesmo? Então, que tal conferir as sugestões que preparei para você?
Seja flexível
Ter êxito como freelancer exige conhecer um pouco de tudo e estar preparado para escrever sobre variados temas. Vejo que muitos profissionais escolhem alguns assuntos e se especializam neles. Está errado? Claro que não! Mas ampliar o leque de opções é um diferencial importante.
Vou explicar: quem é “pau para toda obra” se torna mais disponível para analistas e clientes, e demonstra que tem jogo de cintura para lidar com diferentes situações. Eu, por exemplo, escrevo bastante sobre gestão, administração, empreendedorismo e TI.
Nem sempre as pessoas percebem o quanto a variedade de temas pode ser assustadora no começo. Sentar na frente do computador para escrever sobre um assunto que você nunca viu na vida é desconcertante, no mínimo. Mas, depois de algumas tentativas, você vê que ninguém nasce especialista – e que tem um Google ali pra ajudar. O importante é aceitar que vai errar em alguns momentos, revisar e aprender, e seguir em frente. Não fico preocupada em parecer expert logo na primeira linha; prefiro entregar aquilo que realmente entendi do briefing, simples assim.
No entanto, tenho clientes fora da plataforma para os quais redijo sobre proteção veicular, medicina, odontologia, educação etc. Essa flexibilidade permite que eu atenda mais pessoas. De quebra, aprendo sobre muitos assuntos e aumento meu rol de conhecimentos.
Cumpra os prazos e justifique os atrasos
Atender às demandas dentro do período especificado pelo cliente ou pela plataforma é fundamental. Se você não conseguir isso, porque imprevistos acontecem, justifique-se e tente evitar essas situações.
No caso da Rock, aproveite a atenção dos analistas e mantenha um bom relacionamento com eles. Além de ser importante para sanar uma dúvida, é mais fácil de eles compreenderem o motivo do atraso e darem aquele prazinho a mais tão necessário em determinado momento.
Seja rápido
Começar na Rock é ótimo, mas a concorrência é grande. Em vez de servir como fator de desmotivação, utilize isso como mola propulsora do seu sucesso.
Aliás, tem um ponto meio engraçado nisso tudo: quando comecei, achava o máximo aquela adrenalina de dar F5 e comemorar quando a tarefa caía na minha mão. Na real, a sensação era quase como ganhar uma aposta pequena. E tem época que é, sim, questão de sorte, mas boa parte é aquela velha história de estar presente e não desanimar nas semanas mais paradas. Aos poucos, você percebe que tem espaço pra todo mundo, só muda a distribuição do bolo conforme o ânimo (e a persistência) de cada um.
Foi o que fiz, lá em janeiro de 2016. Como não conseguia pegar tarefas porque sempre tinha alguém mais rápido que eu, passei a deixar a plataforma aberta na área específica e, assim que chegava o e-mail, atualizava a página e pegava sem nem ler a pauta.
Você precisa fazer isso? Não, aliás, não é recomendado deixar de lado a leitura do briefing. Porém, foi a maneira que eu consegui ter mais tarefas — e vejo muita gente relatando o mesmo método.
Hoje, tanto a RC1 quanto a Rock Studio trabalham com times de favoritos. Isso diminui muito a concorrência. Então, leia o briefing rapidamente e pegue a tarefa. Não fique em dúvida, nem vá escovar os dentes para fazer esse processo depois. Quando você voltar, alguém pode ter sido mais rápido.
Envolva-se o máximo possível
Trabalhar como freelancer, em tempo integral ou parcial, exige comprometimento. Mesmo que você encare como um extra, só terá sucesso e demandas constantes se estiver engajado.
O que isso significa? A resposta é simples! É preciso entender a si mesmo como parte de um processo mais amplo, que envolve clientes, equipe interna da Rock e você.
Portanto, mais que cumprir os prazos, é preciso atender a alguns requisitos.
Tenha boas notas na plataforma
Contar com uma boa avaliação da moderação e dos clientes é essencial. Para isso, o ideal é entender os objetivos e as motivações do projeto. Leia os comentários da tarefa, quando existirem, e as especificações.
Se tiver dúvidas, não hesite! Entre em contato com o analista de planejamento ou de produção na hora. Eles são os nossos pontos de apoio disfarçados de anjos.
Quando receber uma nota baixa, não desanime. Busque saber o que aconteceu, qual é o feedback do cliente e como é possível alinhar as próximas entregas. Você vai ver que, com essa postura, passará profissionalismo e confiança a todos.
Alcance uma boa produtividade
Ser produtivo é regra básica para freelancer, já que a sua renda depende somente de você. No caso da Rock, esse também é um critério para receber mais demandas.
Quanto mais produtivo e com boas notas você for, maiores serão as chances de ser lembrado pelos analistas. Tenha em mente que a base de freelancers é enorme. Com essa dica, você consegue se destacar.
Por isso, tente produzir, aproximadamente, 40 textos por mês. Se não conseguir agora, continue tentando! Isso é questão de tempo, porque, como diz o ditado, a prática leva à perfeição (e à produtividade!).
Estabeleça um bom relacionamento com analistas e clientes
Manter contato somente por e-mail pode parecer frio, mas é importante ter uma postura proativa. Mostre a clientes e analistas que deseja resolver os problemas e acertar o máximo possível. Receba os feedbacks e encare-os como críticas construtivas.
É claro que acontecerão situações chatas, em que você acha que o revisor ou o cliente está errado. Nessas situações, evite entrar em conflito. Respire fundo e mande um e-mail para o analista de conteúdo.
Desabafe, conte sua história triste do momento e pergunte o que deve fazer. Pode ter certeza de que ele recomendará o melhor caminho.
Lembre-se: antes da interrupção temporária, esses três quesitos levavam à escolha do Rocking Freela. Quando essa votação voltar a ocorrer, é provável que ainda sejam considerados!
Procure os canais certos
Começar como freela na Rock Content hoje significa ter um mundo de informações à disposição. Como relatei, era bem diferente há três anos. Com o trabalho da equipe interna, ficou muito mais fácil ter sucesso. Como? Há algumas dicas básicas:
- entre na Comunidade de Freelancers Rock Content, do Facebook. Lá é o melhor lugar para interagir, conhecer outros freelas e ainda dar umas boas risadas com as conversas loucas que rolam;
- atente-se aos posts de analistas e ao caça-talentos. Eles estão lá na Comunidade e indicam as habilidades e os conhecimentos necessários nos projetos — e você pode ser o freela ideal para aquela empreitada;
- mande e-mail para a equipe da Comunidade (comunidade@rockcontent.com) e para os analistas com os quais já tem contato. Relate sua aprovação, em qual candidatura está habilitado e diga, com todas as letras: “quero entrar em um projeto”. Nada melhor que ser explícito!
Com essas dicas, você começará a ter demandas aos poucos e chegará a um patamar de tarefas constantes. É claro que tudo depende de você ter boa vontade, melhorar e aprender com os seus erros. No entanto, tudo está disponível. É só começar a digitar e contar com a ajuda de outros freelas, como eu!
Fabíola Thibes
Redatora, mestra em jornalismo e membra honorária do time de Comunidade Rock Content.
Essa foi a história da Fabíola Thibes.
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