Eu sou um jornalista.
Naquele sentido mais fundamental.
O diploma e9 detalhe. Lembro que os meus primeiros textos surgem da necessidade de ser. Ningue9m que guarda consigo suas ideias e9 gente viva. A beleza do construtor de textos e9 que ele tambe9m faz histf3ria, sem notar.

Junto letras para formar palavras desde que tornei-me alfabetizado, mas isso, obviamente, isso ne3o me torna um escritor.a0O que me torna um escritor e9 a capacidade de sintetizar trechos da vida dentro de alguns pare1grafos. Como um compositor de melodias sincronizadas.

Escrever sobre escrita e9 um dos desafios mais ridedculos. Farei isso por aqui quase como quem faz uma blasfeamia e finge que Deus ne3o vea. Aqui, serei uma espe9cie de Mister M (Sem a narrae7e3o do Cid Moreira para deixar a coisa um pouco mais emocionante.) Vocea vai aprender a criar truques.

A ideia neste espae7o e9 ser um canal para quem gosta de escrita, mas tambe9m para quem tem interesse ema0entender melhor um pouco sobre isso, para quem vive querendo parir ideias num formato mais inteligedvel. Aqui e9 um quintal de pre1ticas, uma sala de estar de todos que almejam ter uma voz escrita em algum canto do mundo.a0c9 um laboratf3rio ao vivo.

Nota do editor:
Se quiser conhecer mais sobre a histf3ria do Murillo, fizemos um webinar com ele onde ele conta sobre toda a trajetf3ria para se tornar um Top Voice LinkedIn e ainda deu dicas sobre produe7e3o de contefado! 009;

Porque issoa0agora?

Tenho obtido uma grande quantidade de experieancias boas na vida desde que me joguei neste mundo de viver de escrita.a0Escrever ne3o sf3 me traz o sustento, como me projetou, me tornou algue9m com voz, me deu o direito de ser ouvido, me colocou diante do coreto da internet por 15 segundos.

O curioso desse processo e9 perceber como as pequenas insegurane7as tambe9m viraram temas para textos e28094 aquele medo bobo de ser lido ou, pior, de ne3o ser lido por ningue9m. c9 nessas horas que a zona de conforto se revela pequena demais para quem quer impactar, nem que seja um punhado de leitores distraeddos. Quanto mais eu me arriscava, mais interessante ficava o jogo, porque feedback e9 coisa fre1gil: e0s vezes aparece do nada, e0s vezes e9 sf3 sileancio.

Agora, quase como efeito colateral, escrever virou desculpa pra observar tudo com um olhar meio torto, de quem desconfia que cada conversa de boteco pode render um pare1grafo ou dois. E se bobear, aquela frase jogada no f4nibus gruda na cabee7a feito refre3o ruim de mfasica e depois aparece, meio travestida, le1 no texto seguinte. c9 engrae7ado, porque no fundo escrever tem muito de roubar a vida alheia de maneira consentida, misturar com as prf3prias mancadas e devolver tudo de outro jeito e280 4 como quem empresta camiseta e recebe um poema em troca.

Engana-se quem pensa que escrever e9 para um grupo seleto de intelectuais restritos. Escrever e9 para o povo. Para as gentes comuns. A minha intene7e3o por aqui e9 simplesmente capacitar pessoas (e eventualmente, marcas e empresas) a contarem suas histf3rias de maneiras que todo mundo tenha interesse em consumir.a0Foi isso que fiz para chegar ate9 aqui.a0(E ca93aquica94 ne3o e9 um andar acima de ningue9m. Pelo contre1rio)

Eu sf3 quero que todo mundo seja capaz dea0escrever

Eu ne3o tenho medo de ensinar como funciona o meu processo criativo para fazer parir um novo texto. Ne3o me importo em dividir como se3o todos meus me9todos e processos de escrita criativa.a0Compartilho sempre como e9 isso para mim desde a primeira ideia a ate9 o faltimo ponto final.

Vivo dando aulas, falando em palestras e abrindo cursos (e agora abrindo este espae7o) porque o meu interesse nisso tudo e9 quea0todo mundo seja capaz de escrever bons contefados, de ganhar autoridade, de contar sua verse3o da histf3ria, de colocar suas ideias (ou as da sua empresa e marca) diante do mundo.

Uma nota mental sobre a alma do escritor elementar

He1 um adendo necesse1rio nisso tudo. Se chegou ate9 este texto, deve estar se perguntando o que e9 que o Nelson Rodrigues faz estampado nesta imagem acima.

Bem, tirando em conta quea0ele tem sido he1 muito tempo uma das minhas obsessf5es litere1riasa0como refereancias no sentido de conseguir ser sensedvel para ler realidades e atingir pessoas com sua obra, sejam elas pee7as teatrais, crf4nicas e ensaios, ele e9 o mais legedtimo escritor. c9 o brasileiro escrevendo para o Brasil. Melhor, para o mundo.

Nelson tinha uma rara habilidade de ser. Lembrou do meu comee7o, querendo apenas contar coisas ao mundo. Comecei na internet. Tive uma das projee7f5es mais metef3ricas com alguns textos que acabaram viralizando de maneira absurda e quando olho para tudo isso, percebo:a0O segredo do bom contefado ne3o e9 sf3 um bom redator, e9 a capacidade de atingir gente com humanidade.

Por fim, a minha fanica raze3o para estar aqui e9 que sinto que o mundo precisa de gente fazendo bons contefados. Nf3s precisamos de pessoas, empresas e marcas nos contando sobre o mundo. Aqui e9 o lugar para aprender isso.a0Uma universidade a ce9u aberto.a0Espero vocea por le1.

Este texto tambe9m pode ser lido aquia0e aqui.