Desenvolvimento é hoje um assunto muito recorrente nos ciclos de discussão em recursos humanos.
Cada vez mais, percebemos a constante necessidade de aprimoramento, tanto em ambiente profissional quanto pessoal.
Mas como fazer o tal PDI? E principalmente, por que fazê-lo? Descubra suas respostas agora neste artigo!
O que é um PDI?
Em curtas palavras, PDI é um plano de desenvolvimento individual. Ou seja, é um conjunto de ações, diagnósticos e prognósticos, que sugerem a mudança de um comportamento, desenvolvimento de habilidades ou ambos, por outros mais adaptativos ao contexto no qual o sujeito está inserido.
Um bom PDI deve delimitar objetivos, meios para o atingimento das metas e modos de mensuração das ações propostas.
Assim, o plano deve especificar, inicialmente, poucas áreas de desenvolvimento e em um período de tempo determinado, sempre apontando para uma mudança futura situada na interseção existente entre interesses x forças/fraquezas x ambições e estará sempre equilibrado entre vida pessoal e profissional (não se sujeitando a nenhuma das duas).
Muita gente acredita que PDI é um bicho de sete cabeças, mas, sendo bem honesto, não precisa ser tão complicado assim. O erro mais comum é tentar abraçar o mundo em um só ciclo — já vi acontecer algumas vezes, e raramente termina bem. Se o plano não for realista, ele só fica bonito na planilha, mas não sai do papel. O segredo? Escolher o que de fato mexe com você e deixar o resto para um próximo momento.
Outra coisa engraçada sobre PDI é que, na prática, poucas pessoas revisitam o documento depois da empolgação inicial. Não adianta nada montar algo superestruturado e nunca mais olhar. Já percebi diferença real quando paro a cada mês ou dois para ver no que avancei — às vezes fico surpreso, porque nem notei que certas mudanças já rolaram no automático. Ter um registro ajuda nessas horas a não se perder no que já evoluiu ou no que precisa ajustar.
Mas por que ter um PDI?
Faça o seguinte movimento: olhe para você mesmo no passado e escolha um momento em que você não obteve êxito total no atingimento de algum objetivo.
Muito provavelmente, o seu “eu” hoje vê novas formas de atingir tais resultados! Isso acontece porque você desenvolveu habilidade ou comportamentos mais adaptados e aprimorados para aquele desafio, o que é desenvolvimento em sua essência.
E, aqui está o principal fator motivador para se ter um PDI claro e objetivo: preparar-se para os desafios futuros, seja em sua carreira ou em seus objetivos pessoais.
Passos para criação de um PDI
PDIs são planos de evolução, que norteiam nos próximos passos para o atingimento de um objetivo.
A primeira etapa na elaboração de um PDI deve ser um diagnóstico para se perceber as habilidades que você já possui, para em seguida ordenar suas aspirações — incluindo prazos para atingimentos de tais metas.
E por fim, deve-se verificar se há adequação entre suas habilidades e aspirações. De forma que o PDI deve trabalhar exatamente nesses espaços, entre o aprimoramento e a potencialização de habilidades já instauradas. Além da promoção de habilidade latentes, de modo a suprir os GAPs percebidos, viabilizando o atingimento destes objetivos.
Como boa prática, é indicado focar em no máximo 3 novas habilidades, a cada período de mensuração (que pode variar de acordo com os objetivos selecionados).
Isso irá aumentar a eficiência e eficácia dos esforços empreendidos. E, como dito anteriormente, o objetivo deverá idealmente estar na interseção entre vida pessoal, aspirações de carreira e habilidades que você já possua ou deseja desenvolver.
Recapitulando
PDIs são planos de desenvolvimento, personalizados para o alcance de um objetivo, devem ser mensuráveis e com duração determinada.
Lembre-se: você deve sempre priorizar objetivos com os quais você tenha afinidade, além de habilidades que você deseja lapidar ou desenvolver. O seu desejo será fator crucial na manutenção de sua motivação! 😉