Justiça como o meio-termo entre os extremos
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Justiça como o meio-termo entre os extremos

Bruno Garschagen
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Para Aristóteles, a justiça é uma das quatro virtudes cardeais que são fundamentais para a vida moral (as outras são a prudência, a coragem e a temperança). Na ética aristotélica, a justiça é a virtude que regula as relações entre as pessoas, assegura a harmonia e o equilíbrio na sociedade, está vinculada à razão e à lei, e baseia-se no princípio de igualdade proporcional. 

A justiça aristotélica concebe a igualdade proporcional como aquela em que as pessoas são tratadas de forma igual, exceto quando há uma diferença justificada para tratá-las de forma desigual. "A justiça é, portanto, uma espécie de disposição intermediária, na medida em que é um meio-termo entre dois extremos prejudiciais: o excesso e a falta”, explica Aristóteles na Ética Nicomaquéia, enfatizando a ideia de virtude localizada entre dois extremos. 

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