Lula Não!
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Lula Não!

Lula ter ficado na frente neste primeiro turno, mesmo com pequena margem, é uma desgraça. Ao longo dos próximos dias, tentarei explicar as razões principais assim como explicar por que candidatos bolsonaristas tiveram desempenho eleitoral...

Bruno Garschagen
2 min
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Lula ter ficado na frente neste primeiro turno, mesmo com pequena margem, é uma desgraça. Ao longo dos próximos dias, tentarei explicar as razões principais assim como explicar por que candidatos bolsonaristas tiveram desempenho eleitoral melhor do que Bolsonaro em determinadas regiões. Esse descolamento das escolhas por parte do votante nunca foi novidade na política brasileira.

Por ora, porém, quero destacar o seguinte: a abstenção nesta eleição foi alta, de 20,92%, além dos quase 1,59% de votos brancos e quase 2,82% nulos. Ou seja, existem, neste momento, 25,33% de votantes disponíveis para serem conquistados com estratégia política inteligente.

Bolsonaro terá a seu favor o suporte valioso de apoiadores que venceram eleições para governo do estado, como no Rio de Janeiro, e para o Congresso, além daqueles que disputarão o segundo turno (Tarcisio em São Paulo, por exemplo). Mas Lula também terá o seu quinhão de apoio dos eleitos e reeleitos.

Apesar dessa pequena vantagem de Lula no primeiro turno, creio que o trabalho da campanha de Bolsonaro deve recomeçar considerando, sim, essa margem, mas dando à ela a dimensão adequada e prestando muita atenção também no percentual de votantes que pode ser conquistado, inclusive votantes de outros candidatos derrotados à presidência que não votam em Lula de jeito algum.

Nesse momento, para Bolsonaro, todo apoio político nos estados é importante, pois é exatamente isso o que o PT já vai começar a fazer desde hoje para unir o máximo de pessoas contra o atual presidente, incluindo alguns dos derrotados à presidência que devem, inclusive, declarar apoio a Lula, como Simone Tebet.

Segundo turno será uma nova eleição. E Lula não pode ganhar.