Lula, o teatro da política e a mentira como método
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Lula, o teatro da política e a mentira como método

Ontem, os encontros de Lula da Silva com Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) revelaram para muita gente como a política funciona na prática e como Lula sabe jogar espertamente para conseguir o efe...

Bruno Garschagen
2 min
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Ontem, os encontros de Lula da Silva com Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) revelaram para muita gente como a política funciona na prática e como Lula sabe jogar espertamente para conseguir o efeito desejado: passar a imagem de estadista pacificador que respeitará as instituições, agirá com equilíbrio e pragmatismo em busca da solução dos problemas do país. Mas nada disso é verdade.

Com esse teatro, Lula se projeta como uma figura equilibrada, moderada, pacífica que jamais foi. Ele manipula o cenário e a disponibilidade dos que querem ser enganados, e usa a relação conflituosa entre Jair Bolsonaro e o STF para conduzir os encontros políticos da maneira que o beneficia publicamente e nas negociações nos bastidores.

Nos encontros de ontem, Lula desfilou como se o seu governo não tivesse sido sede do maior esquema de corrupção da história do país e como se não tivesse cometido os crimes pelos quais foi condenado e preso no âmbito da Operação Lava Jato. Ele que foi solto não porque foi inocentado, mas porque o STF decidiu que a vara federal de Curitiba não era competente e que o então juiz Sergio Moro não foi imparcial.

Livre das condenações, Lula age no papel de presidente eleito como se fosse a criatura mais pura e inocente que já pisou no planeta terra. Lula só engana quem quer ser enganado.

Hoje, porém, só se engana com o Lula inocentado, pacificador e bom presidente quem ignora a história da sua carreira política, da sua presidência e do seu partido. O PT é o partido que tira dos pobres para dar aos ricos fingindo que tira dos ricos para dar aos pobres.

Os sinais de alerta do que está por vir nos próximos quatro anos de seu governo já começam, inclusive, a se manifestar com a equipe de transição repleta de figuras célebres pelo contributo negativo ao país: eles são a soma que subtrai. E também com declarações do próprio Lula, que, antes de assumir, já provocou queda da bolsa e disparada do dólar.

Sem saber antecipadamente se Congresso e STF servirão ou não ao governo Lula, a sociedade deve se organizar e trabalhar em várias frentes para impedir a ruína do país. Como? Tratarei disso em outro post.