De uma perspectiva política, a despedida de Bolsonaro ontem na live foi um epitáfio melancólico. Não se viu ali nem uma defesa substantiva de seu próprio governo nem um discurso robusto de quem pretende ser o líder da oposição ao governo Lula...
De uma perspectiva política, a despedida de Bolsonaro ontem na live foi um epitáfio melancólico. Não se viu ali nem uma defesa substantiva de seu próprio governo nem um discurso robusto de quem pretende ser o líder da oposição ao governo Lula. Esta posição, lamentavelmente, coube antecipadamente ao corrupto condenado Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que agora tenta maquiar o seu partido para parecer conservador, farsa que todo conservador deve denunciar. | ||
Bolsonaro também não assumiu qualquer responsabilidade sobre os seus muitos erros e manteve a postura de atribuir a culpa sempre a terceiros. Num balanço final de um governo como o dele era imperativo que assumisse o que fez de certo e de errado sem insistir na tese falsa de que tudo foi culpa da oposição feroz que teve. |