Po que perguntamos sua Orientação Sexual?

Na busca por emprego, uma pessoa pode ser discriminada pela cor da pele, religião, idade, sexo, heterossexualidade, homossexualidade, pela posição política?

A imagem acima, enviada por uma seguidora, mostra que sim, mas desde que a discriminação não afete os “não-heterossexuais” e progressistas. Não há problema, portanto, que conservadores e “heterossexuais” sejam preteridos no processo de seleção das empresas que “buscam a diversidade”, mas uma diversidade que exclui em vez de incluir.

O texto é claro para o que pretende e talvez o seu autor nem tenha se dado conta da contradição existente no último parágrafo e que revela a farsa da “diversidade” não-inclusiva. Se a “orientação sexual” não fosse uma informação relevante por que diabos haveria a necessidade da explicação contida nesse formulário de emprego? Se as empresas pretendem analisar se estão contratando com base na “diversidade”, os vieses não são reduzidos, mas estabelecidos com o objetivo claro de favorecer todas as pessoas “não-heterossexuais”.

Para o candidato heterossexual que precisa de emprego e se depara com esse texto, qual mensagem é transmitida? Que ele não tem chance a não ser que seja uma pessoa não-heterossexual?

Assim como eu detesto o uso de termos que reduzem a pessoa à sua orientação sexual, eu sei que “não-heterossexuais” já foram preteridos em processos de seleção ou prejudicados nas suas carreiras por serem quem são. E é porque a discriminação contra eles é inadmissível que também é inadmissível a discriminação contra os heterossexuais, homens e mulheres. Parece que os departamentos de recursos humanos e o ESG de muitas empresas têm sido usados como instrumentos de vingança e exclusão.

Não será surpresa se mais e mais candidatos decidirem marcar qualquer outra opção que não seja “heterossexual” apenas para ter a chance de trabalhar e colocar comida à mesa.

E o que o conservadorismo tem a ver com tudo isso? Absolutamente nada. Esse é mais um exemplo do uso incorreto (ignorância, má-fé?) do termo conservador para que a mensagem provoque um efeito psicológico/político e uma mudança profunda em quem está apenas tentando conseguir um emprego e viver do próprio trabalho.