Sejam sábios, fortes e corajosos

Recentemente, perguntei nos stories porque vocês me seguem. A maioria respondeu que me vê como uma referência em política e conservadorismo. Fiquei bastante feliz com as respostas e vou aproveitar para compartilhar com vocês alguns comentários sobre o meu trabalho.

Há anos, assumi a responsabilidade de apresentar, esclarecer, defender e divulgar as ideias conservadoras a partir da reflexão do conservadorismo com base na nossa própria tradição do século XIX. Sem esse fundamento é impossível restaurar, atualizar e desenvolver o nosso conservadorismo.

Não se trata de somente reproduzir a opinião de conservadores que eu respeito, o que seria fácil e cômodo, mas enfrentar assuntos, formular perguntas e buscar respostas que ainda não foram elaboradas de acordo com a nossa realidade e experiência histórica. Estudo política e conservadorismo há mais de 15 anos e não estou aqui para brincar.

O meu dever é cumprir essa vocação e realizar esse trabalho com seriedade, rigor, conhecimento, sem gritaria, baixaria, paternalismo ideológico ou populismo intelectual, sem despertar em vocês as mais baixas paixões políticas, os piores sentimentos, e me tornar uma péssima influência. Continuarei seguindo a orientação do Roger Scruton segundo a qual um conservador é um construtor.

Sei, por ensinamento de quem eu respeito e por experiência própria, que o trabalho do conservador é mais demorado, mais árduo, mas também é mais adequado, mais efetivo, mais nobre, mais valoroso, mais honrado. Não é tarefa para tolos, preguiçosos, fracos e covardes.

Jamais vou ceder às paixões políticas, à ignorância, à loucura, à idolatria de político de qualquer espectro ideológico.Continuarei a criticar todos os que merecerem, independentemente da posição política.

Este será um ano de muito labor, desafio, oportunidade e que também exigirá coragem, paciência, sabedoria prática. Estou animadíssimo para trabalhar e enfrentar o que vier pela frente. E, muito em breve, com mais conteúdo e novidades, e não só aqui no Instagram.

Por último, repito o que já escrevi: não se deixem enlouquecer nem se tornem pessoas piores por causa da política, dos políticos, dos apoiadores. Sejam melhores do que isso.