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Recebi e comecei a ler esse recém-lançado livro do jornalista conservador inglês, Douglas Murray, que eu já citei aqui várias vezes. | ||
No livro, Murray faz uma crítica em dupla dimensão. Primeiro, contra aqueles que atacam e tentam destruir a tradição e valores ocidentais porque odeiam o que o Ocidente representa. Segundo, contra todos os que se renderam antes mesmo de lutar contra os inimigos do Ocidente. | ||
Na Europa, nos Estados Unidos, no Brasil o fenômeno tem natureza similar e efeitos danosos, que vão se revelando aos poucos no pensamento e comportamento geral da sociedade. E a sociedade passa gradualmente a aceitar e endossar ideias e políticas que destroem parte ou o todo daquilo que dizia respeitar e amar, como a família e a responsabilidade de educar os filhos. | ||
Além dos ataques, são criados vários tipos de obstáculos para que a reação contra a destruição seja dificultada ou impedida, por exemplo, por meio de leis aprovadas no parlamento, de decisões proferidas pelo judiciário, de políticas públicas levadas a cabo por governos. | ||
Contudo, só é possível reagir (e reagir adequadamente e com eficácia, sem loucura e gritaria estéril), se entendermos o que está acontecendo, se soubermos quem são e o que pensam aqueles que nos veem como inimigos e querem destruir o que prezamos e amamos. | ||
Quero sobretudo continuar a pesquisar, compreender e explicar para vocês como esse fenômeno se manifesta aqui no Brasil e como nos afeta particularmente. O livro do Murray, certamente, trará algumas boas sacadas para que eu possa usar para refletir sobre a nossa realidade. | ||
Aproveito o tema para perguntar: o que vocês amam e querem preservar? |