Soul & Flow
Soul & Flow |
Nessa semana meio esquisita, entre natal e ano novo, assisti ao tão falado “Soul”, mais uma animação especial dos estúdios da Pixar. |
O filme é uma delícia, tendo três aspectos me chamado muita atenção: |
|
Soul é um filme sobre o estado de Flow. |
O personagem principal, Joe Gardner, com a voz de Jamie Foxx, é um professor de música numa escola de ensino médio e passa seus dias achando que sua vida só começaria de verdade, ao ser convidado para integrar uma banda com uma saxofonista famosa. Portanto, viver da música, sua grande paixão. |
Sem dar spoilers, Joe passa desta para uma melhor , no dia que acha que sua vida ia realmente começar (o que por si só, já é uma mensagem poderosa do filme). |
Ao conseguir fugir do ‘grande além’, cai numa espécie de ‘grande antes’ - não é o purgatório… |
Lá, tem a oportunidade de rever momentos de sua vida e, inclusive, conhecer o lugar para onde se vai quando se está ‘in the zone’, ou no Flow. A piadinha com o NY Knicks é especialmente ácida. |
Neste meu primeiro post de 2021, convido você a assistir Soul, para de uma forma leve e divertida, poder perceber que a busca de um ‘propósito’ - seguramente a palavra mais pronunciada por aqui no LinkedIn nos últimos dois anos e que juntamente com exponencial, quântico e outras tantas, começa a perder sua força original, - pode se transformar numa obsessão, uma camisa de força que te impede de aproveitar momentos e situações que dão o real sentido de estar aqui nesse mundo. |
O Professor Mihaly Csikszentmihalyi já havia definido que um dos maiores benefícios do Flow, era o estado em si mesmo, autotélico, onde na real, a jornada e todos os seus desafios, são muito mais relevantes e preenchedores do que o destino. |
Neste video, parte dos 'extras' que acompanham a animação, uma entrevista com alguns músicos que participaram do filme e sua definição do estado de Flow: |
2020 foi um ano difícil. 2021 seguirá sendo desafiador. |
Que o Flow esteja com você. |