1–4–4–2 e suas vulnerabilidades inatas
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1–4–4–2 e suas vulnerabilidades inatas

Todo e qualquer sistema apresenta suas vulnerabilidades, essas que são altamente ligadas aos contextos do jogo, modelo de jogo e ideias…

Caio Felipe
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“En la guerra ganan los que utilizan mejor a sus soldados” -Diego Simeone

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Diego Simeone (Atlético de Madrid) e José Bordalás (Getafe) dois dos que melhor utilizam o 1–4–4–2

Todo e qualquer sistema apresenta suas vulnerabilidades, essas que são altamente ligadas aos contextos do jogo, modelo de jogo e ideias aliadas a plataforma inicial, nesse texto que surgiu da ideia acendida em alguns cursos e principalmente da consultoria com Rafael Marques e reforçada pela minha leitura do livro “¿Qué esconde tu rival?” eu venho apontar algumas vulnerabilidades que são inatas a forma do 1–4–4–2:

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1–4–4–2

Uma das equipes mais bem-sucedidas que se utilizam do 1–4–4–2 na europa atualmente é o Getafe de José Bordalás, diante do Ajax ele obteve talvez a maior façanha da história do Getafe em competições europeias, porém umas das vulnerabilidades do 1–4–4–2 ainda está presente, mesmo com a equipe sendo altamente bem organizada defensivamente. Uma das vulnerabilidades causadas pelo sistema ocorre na subida de pressão, devido a equipe estar andando para frente podem ocorrer alguns desequilíbrios de linha e abertura das chamadas “janelas”:

Dando continuidade, a principal vulnerabilidade do 1–4–4–2 quando a equipe se encontra em bloco médio/baixo, devido a não ser um sistema escalonado é o espaço entrelinhas tem uma vulnerabilidade, mesmo a seleção portuguesa no vídeo em questão estando com uma boa compactação o desmarque de apoio buscando o entrelinhas das duas linhas de 4 de Diego Costa ocasiona uma chance clara de gol da Espanha:

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By Caio Felipe on May 6, 2020.