Adeus, Silvio Santos
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Adeus, Silvio Santos

Uma declaração ao maior comunicador do país

Rafael Roble de Oliveira
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Morreu Silvio Santos, um dos maiores apresentadores e comunicadores da história. Sou nascido em 1990: nunca conheci um mundo em que Senor Abravanel não estivesse apresentando seus “maoê” aos domingos no SBT. Ao longo da infância, assisti pegadinhas com Ivo Holanda e o “Topa-Tudo por Dinheiro”, sempre achando programas leves, simples de entender e divertidos. Nos últimos anos, já na vida adulta e com o advento de plataformas de conteúdo (NetFlix, YouTube, etc.), não assista Silvio Santos faz alguns anos, mas sempre soube do seu tamanho, importância e capacidade de criação na televisão brasileira. 93 anos de vida. Eu chuto que uns 75 anos dessa vida dedicados à TV brasileira. Meu avô criou os filhos com Silvio Santos na tela; meu pai assistiu na infância, adolescência e vida adulta; eu assisti dos meus primeiros anos até outro dia. Sempre esteve atual e sempre conseguiu se comunicar com as massas. O que esse senhor construiu é de dar inveja e pouquíssimas pessoas diziam que não gostavam dele, ao contrário do Faustão, por exemplo. E ainda vi alguns babacas (um colunista da Veja e alguns cartunistas do Instagram) tripudiando que morreu um bilionário apoiador da ditadura. Bicho, como pode existir gente rancorosa, cruel e idiota assim, né? É incrível o que a inveja e a idiotice causam às pessoas.

Mas não era esse o foco… de um brasileiro comum para Sílvio Santos: obrigado, você fez muito para as pessoas que vivem nesse país cada vez mais triste e sério. É uma pena perder a sua alegria, competência e dedicação ao entretenimento. 

Rafael Roble, 19 de agosto de 2024.