Patrisse Cullors, a cofundadora do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), pode ser a maior vigarista da América. Nem mesmo o falecido Bernie Madoff (responsável pelo maior esquema de pirâmide financeira da história) se safou de...
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Patrisse Cullors, a cofundadora do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), pode ser a maior vigarista da América. Nem mesmo o falecido Bernie Madoff (responsável pelo maior esquema de pirâmide financeira da história) se safou de esquemas como os de Cullors no BLM – tudo isso sob os holofotes nacionais. Documentos fiscais divulgados na semana passada apontam para um possível uso milionário e indevido de doações. Com base nesses documentos, Cullors e o BLM merecem total desprezo. | ||
Reportagens investigativas de vários meios de comunicação mostraram como Cullors gastou milhões de dólares doados ao Black Lives Matter. Após a morte de George Floyd, em 2020, o BLM se tornou uma das maiores marcas da América da noite para o dia. Corporações, organizações e muitos nomes da esquerda estavam se estapeando para jogar dinheiro nos cofres da organização. Americanos comuns também fizeram doações, porque acreditaram, erroneamente, que ajudariam os afro-americanos. Em sete meses, o BLM arrecadou US$ 90 milhões. | ||
A agência de notícias Association Press relata que “dezenas de milhões” de dólares foram transferidos para grupos do movimento e “famílias de vítimas de brutalidade policial”. Mas uma grande quantia foi para imóveis e outras despesas fora do ativismo. Enquanto isso, os pais de afro-americanos mortos, que receberam a promessa de apoio financeiro, não receberam nada. Entre eles, os pais de Breonna Taylor e Tamir Rice, cujas mortes atraíram comoção nacional. | ||
Em julho de 2020, YahNé Ndgo, cantora e ativista do BLM Filadélfia, escreveu cartas abertas ao conselho de administração da organização, contestando a falta de transparência nas decisões de financiamento e reclamando que o Black Lives Matter havia “desrespeitado e desconsiderado” as atividades dos grupos locais, além de causar confusão pública em relação à arrecadação de fundos”. A cantora não recebeu nenhuma resposta e, em seguida, Ndgo e outros artistas deixaram o movimento. | ||
Mesmo assim, as doações continuaram a cair nas contas do BLM, que permaneceu no centro das atenções políticas. Em 2018, a organização era controlada apenas por Cullors, já que os dois outros cofundadores abandonaram a função. Durante essa liderança exclusiva, Cullors se tornou a diretora do conselho. Ela e o assistente eram os dois únicos funcionários da organização. | ||
Com esse poder, ela direcionou dinheiro para uma série de despesas não relacionadas ao ativismo. Como mostra o formulário de imposto de renda, menos da metade de sua receita foi direcionada às famílias das vítimas, seções locais do BLM e outros programas de empoderamento negro. O restante foi encaminhado para outras despesas da organização – incluindo um orçamento operacional de US$ 4 milhões e um voo de mais de US$ 73 mil feito por Cullors em um jato particular (quando essa despesa se tornou pública, o valor foi reembolsado). | ||
Os gastos do grupo incluíram, ainda, uma mansão de US $ 6 milhões com mais de 2 mil metros quadrados, em Los Angeles. A residência foi adquirida sem impostos, devido ao status de organização sem fins lucrativos do BLM. A propriedade da década de 1930 – que já foi visitada, entre outros, por Marilyn Monroe e Humphrey Bogart – tem seis quartos, piscina, jacuzzi, casa de hóspedes para duas pessoas, estúdio de música e estacionamento para 20 carros. A compra foi feita por meio de uma empresa de fachada criada pelo escritório de advocacia progressista Perkins Coie. Embora o BLM alegasse que deveria ser um “espaço de habitação e estúdio para a Black Joy Creators Fellowship”, administrado pelo grupo, a casa foi mantida em segredo por mais de 18 meses. Ninguém sabe se algum artista negro já esteve lá. | ||
De fato, as pessoas só ficaram sabendo da casa por causa de uma reportagem investigativa de Sean Campbell para a revista New York, no mês passado. Esse relatório revelou documentos internos entre Cullors e outros amigos do BLM que comentavam sobre a investigação da revista, além dos esforços para silenciar a história e uma estratégia para rotular a casa como um “porto seguro” privado para líderes negros da mídia alternativa – uma descrição em desacordo com a afirmação do grupo de que era um espaço público. | ||
Embora o BLM tenha negado que fosse uma residência pessoal, Cullors postou nas redes sociais imagens da propriedade com a família, preparando refeições em sua enorme cozinha e bebendo champanhe no primeiro aniversário da morte de George Floyd. Os vídeos foram removidos depois que o público descobriu onde foram feitos. Depois, Cullors admitiu ter feito a festa de aniversário de seu filho na residência e uma grande celebração da posse de Biden. | ||
Como o serviço de receita estatal proíbe que propriedades de caridade sejam usadas por executivos para fins pessoais, a menos que sejam alugadas comercialmente, Cullors alugou o espaço – mas pagou uma quantia ridiculamente pequena por isso. Os registros do imposto de renda mostraram que, para um evento, Cullors gastou apenas US$ 390, enquanto os aluguéis de mansões na região custam, em média, US$ 10.000 por dia. | ||
Tudo isso, enquanto o BLM pede, desde 2020, o desfinanciamento da polícia e o redirecionamento dos fundos públicos para comunidades afro-americanas de baixa renda. O movimento ganhou repercussão pelas ações em favor dos negros, mas, algumas vezes, quando outros grupos buscavam ajuda do BLM, não recebiam resposta. | ||
O pastor Corey Brooks, que faz parte de uma equipe de combate à violência armada em Chicago, disse à revista New York que eles “nunca receberam um centavo do Black Lives Matter”. Brooks alegou que eles “não fizeram doações para organizações de base que atendem comunidades negras”. | ||
Sabemos, no entanto, que seis pessoas se beneficiaram dos gastos do BLM: a própria Cullors, o pai de seu filho (Damon Turner), seu irmão, a mãe dela e sua melhor amiga, Shalomyah Bowers. | ||
No ano passado, o BLM pagou à Trap House, empresa de roupas de Turner, quase US $ 1 milhão por trabalho de “mídia e design”, além de US $ 150 mil através do Comitê de Ação Política do Black Lives Matter por trabalho não especificado, de acordo com Campbell. Já o irmão de Cullors recebeu cerca de US$ 841 mil por meio de sua empresa, Cullors Protection LLC, por trabalho de segurança privada, apesar de não ter experiência na área (ele é um grafiteiro autodidata) e de ter criado a empresa apenas em julho de 2020. Isso o colocou entre as maiores transferências de dinheiro do BLM. | ||
Campbell relatou que a mãe de Cullors trabalhava na propriedade Studio City como faxineira, enquanto Bowers recebia US$ 2,1 milhões em honorários de consultoria de contas do BLM. Além disso, Cullors supostamente pagou a si mesma US $ 120 mil em honorários de consultoria, mesmo sendo a única que exerce a função dentro do grupo. | ||
Não seriam necessários poderes especiais de percepção para perceber que Patrisse Cullors usou de forma errada os fundos da organização e seu status “sem fins lucrativos” para fins pessoais. Esse dinheiro poderia ter sido direcionado a organizações reais em todo o país. Os ativistas trabalharam duro para construir uma reputação global para o BLM. Enquanto isso, Cullors usou o movimento para arrecadar fundos para sua extravagância. | ||
Quando confrontada, ela tentou se justificar criticando descaradamente os doadores do BLM. Cullors disse recentemente que os US $ 90 milhões originais arrecadados em 2020 foram “dinheiro branco de culpa” e doados “rápido demais para o BLM lidar adequadamente”. Aparentemente, os doadores agora são os responsáveis pelo uso incorreto da arrecadação. Tudo isso fora outras controvérsias – a compra de várias mansões no valor de milhões de dólares em diversas partes dos Estados Unidos e nas Bahamas. Isso parece conflitar com o fato de Cullors ser uma marxista declarada e oponente da propriedade privada. Ainda não está claro onde ela ganhou o dinheiro para comprar tudo isso. Após essas revelações, a ativista se demitiu da organização, mas permanece estreitamente afiliada a ela. | ||
O que está claro: Cullors deve ser vista como uma criminosa. E Black Lives Matter deve ser encarado como um grupo falido moralmente, cuja corrupção financeira agora se encaixa com sua natureza imoral. Sendo uma organização de caridade, o BLM está legalmente proibido de usar fundos doados para uso pessoal, um ato que acarreta penalidades civis e criminais. É hora de Cullors e BLM serem investigados. Eles devem pagar o preço. |