A SEMANA NA HISTÓRIA - XV (12 a 19 de julho)
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A SEMANA NA HISTÓRIA - XV (12 a 19 de julho)

A Semana na História lembra a data em que “a cobra fumou”. Há 77 anos, em 16 de julho, ocorreu o desembarque do primeiro dos cinco escalões da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, enviados para combater ao lado da tropa dos Aliado...

natacam
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A Semana na História lembra a data em que “a cobra fumou”. Há 77 anos, em 16 de julho, ocorreu o desembarque do primeiro dos cinco escalões da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, enviados para combater ao lado da tropa dos Aliados, contra os países do Eixo, na Segunda Guerra Mundial. Eram cinco mil soldados de um total de 25 mil combatentes, sendo a única tropa latino-americana a participar de um conflito bélico em solo europeu. Tendo inicialmente optado pela neutralidade, o governo brasileiro declarou guerra ao Eixo em 1942, após o torpedeamento de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães.

Em 1943, após um encontro entre os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt, surgiu a ideia de se criar uma força militar brasileira para participar do conflito, condicionada à oferta de material bélico e de treinamento de guerra por parte dos EUA. No final do ano, foi decidido que a FEB seria enviada para o teatro de operações do Mediterrâneo. Lá os pracinhas uniram-se às tropas do V Exército dos EUA, com foco em barrar o deslocamento de tropas alemãs para a França. Em setembro vieram as primeiras vitórias brasileiras, com a tomada de Massarosa, Camaione e Monte Prano. No ano seguinte, os expedicionários auxiliaram nas tomadas de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese. A FEB permaneceu ininterruptamente 239 dias em combate, participando da capitulação das tropas alemãs em Turim em 2 de maio de 1945, prenúncio do fim da Guerra. Cerca de 460 combatentes brasileiros não voltaram para casa.

Dizia-se à época que “era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na Guerra”. Com isso, a expressão “a cobra vai fumar”, tornou-se lema da FEB, sendo inclusive inserida no brasão. Mesmo num cenário de guerra, os pracinhas que ajudaram a combater um fascismo de verdade não perderam o bom humor, como foi o caso de Francisco de Paula, que enviou, junto ao cartucho de artilharia, uma inconfundível mensagem ao Eixo: “a cobra está fumando”.

Por hoje é isso! Até o próximo A Semana na História!

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