Após um período de férias, o quadro A Semana na História está de volta, com uma leve reestilização no visual, mas seguindo com o propósito de “valorizar o que é nosso”. No dia 10 de fevereiro, recordamos os 110 anos de falecimento do diplomat...
Após um período de férias, o quadro A Semana na História está de volta, com uma leve reestilização no visual, mas seguindo com o propósito de “valorizar o que é nosso”. No dia 10 de fevereiro, recordamos os 110 anos de falecimento do diplomata, advogado, geógrafo, professor, jornalista e historiador José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco. Patrono da diplomacia brasileira, nasceu em 1845, filho do diplomata Visconde do Rio Branco. Formado em Direito, atuou como deputado pela província do Mato Grosso por duas legislaturas. Rapidamente desgostou da política partidária, iniciando em seguida a carreira diplomática que o consagrou. | ||
Assumiu a função de cônsul do Brasil em Liverpool em 1876, porto pelo qual passava grande parte dos produtos exportados brasileiros. Em 1884, representou o Brasil na Exposição Universal de São Petersburgo, a fim de promover o café brasileiro, atuação que lhe rendeu o título de conselheiro de Sua Majestade. Após a Lei Áurea, foi agraciado com o título de Barão do Rio Branco. Mesmo sendo monarquista convicto e tendo criticado o governo republicano em artigos, o barão tornou-se uma destacada figura nacional no contexto do novo regime. | ||
Sua maior contribuição foi a atuação na consolidação das fronteiras brasileiras. Destacou-se na arbitragem da Questão de Palmas, entre 1893 e 1895, e da Questão do Amapá, entre 1895 e 1900. O prestígio obtido nesses casos levou o presidente Rodrigues Alves a nomear o barão para o cargo de Ministro das Relações Exteriores em 1902, já com a incumbência de resolver a Questão do Acre. Esta foi mais complexa, pois envolvia questões econômicas e militares, e culminou na assinatura do Tratado de Petrópolis em 1903, pelo qual o território do Acre passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica à Bolívia. Em sua homenagem, a capital acriana recebeu o nome de Rio Branco. Atuou como ministro até o ano de sua morte. | ||
Por hoje é isso! Até o próximo A Semana na História! |