Por motivos alheios à nossa vontade, a postagem de A Semana na História na semana anterior acabou não sendo publicada. Mas o trabalho segue, sempre com o propósito de “valorizar o que é nosso”. Hoje relembramos os 135 anos, a serem celebrados...
Por motivos alheios à nossa vontade, a postagem de A Semana na História na semana anterior acabou não sendo publicada. Mas o trabalho segue, sempre com o propósito de “valorizar o que é nosso”. Hoje relembramos os 135 anos, a serem celebrados no dia 05 de março, do nascimento do mais importante compositor brasileiro de todos os tempos, ao lado de Carlos Gomes. Estamos falando do maestro, violoncelista, pianista e violonista Heitor Villa-Lobos. Recebeu as primeiras instruções musicais de seu pai, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador. Após a morte deste, Heitor passou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bares. | ||
Interessando-se também pela música popular, empreendeu várias viagens pelo interior do Brasil para conhecer mais o universo musical brasileiro. Participou da Semana de Arte Moderna em 1922 e viajou para a Europa no ano seguinte, passando cada vez mais a incorporar elementos de caráter nacional em sua música. Com a ascensão de Getúlio Vargas após 1930, o maestro desenvolveu um programa de educação musical baseado no canto orfeônico, aplicado nas escolas primárias e normais. Na época, assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística, bem com compôs várias peças de caráter patriótico. | ||
Ao mesmo tempo, escreveu uma série de obras que buscavam juntar a estética de Bach ao universo musical brasileiro, intituladas Bachianas Brasileiras, seu trabalho mais conhecido. O músico dizia ter encontrado no sertão nordestino temas folclóricos que lembravam a música barroca do compositor alemão. Composta de nove partes, tem trechos bastante conhecidos, como O Trenzinho do Caipira, quarto movimento da número 2, e a Cantilena, abertura da número 5. Destaque também para a trilha sonora do filme O Descobrimento do Brasil (1937), de Humberto Mauro. Falecido em 1959, seu legado é reconhecido nacional e internacionalmente. | ||
Por hoje é isso! Até o próximo A Semana na História! |