A extrema-direita continua forte, não se engane!
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A extrema-direita continua forte, não se engane!

No brasil com a crescete queda na aprovação do governo Bolsonaro e uma migração de ex-apoiadores para a pré-campanha do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, muito se tem especulado sobre a redução da força da extrema direita no Brasi...

Carlito Neto
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No brasil, com a crescente queda na aprovação do governo Bolsonaro e uma migração de ex-apoiadores para a pré-campanha do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, muito se tem especulado sobre o futuro da extrema direita no Brasil e no mundo, já que além da derrota quase certa em 2022 do desde sempre canidato a reeleição Jair Messias, os estadunidenses já se "livraram" de Trump e desde o inicio de 2021 são governados por uma figura que respeita ao menos o jogo democrático, Joe Biden.

A derrota de Trump e a força que o o pré-candidato da esquerda Luis Inácio Lula da Silva tem mostrado nas pesquisas de inteções de votos para o pleito de 2022 quase que sempre faz com que a população que apoia o ex-presidente que é até então é o mais bem avaliado da história da nossa república imagine que o Messias Bolsonaro brasileiro será derrotado facilmente e com a derrocada dele a extrema-direita brasileira cairájunto, todavia, nossos irmãos latino americanos, em especial chilenos e argentinos, tem desmonstrado que se livrar da AMEAÇA que é a EXTREMA-DIREITA não será algo fácil. Se observarmos o exemplo dos nossos "hermanos" argentinos, Javier Milei, liderança ligada a extrema-direita foi eleito deputado com cerca de 17% dos votos.

Reprodução: Youtube/Javier Milei 14-11-2021
Reprodução: Youtube/Javier Milei 14-11-2021

No Chile a situação é ainda mais preocupante já que neste momento que as eleições seguem para o segundo turno, quem lidera as pesquisas ao menos em alguns levantamentos é nada mais, nada menos que o Antônio Kast, extremista de direita, filho de um ex-oficial do exército nazista de Hitler na segunda guerra mundial, que fugiu para o Chile com a derrota germânica. Kast é considerado o Bolsonaro chileno, admira Pinochet, afirmou que se eleito irá tirar sua nação do conselho de direitos humanos da ONU e prometeu trasformara o Ministério da mulher e dos gêneros em ministério da familia, como fez Bolsonaro no Brasil. Esses casos em nosso continente já demonstram o quão dificil será superar essa nova onda  da extrema-direita que ainda assusta o mundo. Se rememorarmos o inicio do século passado, lembraremos que o nazismo e o fascismo se ramificaram pela europa e mesmo com a morte dos seus idelizadores, Hilter e Mussoli, demorou mais de 50 anos para as ditaduras com viés fascistas tanto no velho continuente, quanto na América latina fossem derrotadas.

Reprodução: Redes Sociais/José Antônio Kast
Reprodução: Redes Sociais/José Antônio Kast

Em menos de 40 anos do fim de tal ameaça ela volta a surgir com força, o clima de já ganhou por parte pessoas que antagonizam com a direita extremista é preocupante, pois, apesar dos sinais que estamos vendo no Brasil com a provável derrocada de Jair Bolsonaro, isso não significará o fim do BOLSONARISMO e não necessariamente enfraquecerá a extrema-direita. Precisamos seguir antentos, denunciando, cobrando, agindo, levando conhecimento e saberes a todos, só assim se pode vislumbrar um caminho para o inicio do fim do neofascismo no mundo ou de certame o fim não será tão próximo.