Bolsonaro e o desespero de um futuro presidiário.

Em mais uma de suas andanças pelo Brasil, para não fazer nada ou inaugurar obras que não são suas, o Mito, presidente do Brasil, visitou o Estado de Sergipe para corta faixa e fita vermelha, da duplicação de 40 quilômetros da rodovia BR 101, entre os municípios de Capela e Propriá, em Sergipe.

A inauguração por si já era patética, um chefe do executivo nacional, mobilizar uma comitiva, avião, helicóptero, gastar milhões basicamente para passear no estado de Sergipe é uma afronta ao contribuinte. Mesmo assim Bolsonaro que já está em campanha para 2022, veio ao menor estado da federação, onde foi recebido por políticos e admiradores. Entre os presentes estavam, o ex-presidente Fernando Collor de Melo, presidente que sofreu o impeachment e tem várias denúncias de corrupção atreladas ao seu nome, sendo um famoso “dinossauro” da dita velha política. Marcaram presença também o prefeito de Propriá, Valberto Lima (MDB) que teve uma decisão jurídica recente em seu desfavor, onde se determinou a cassação do seu diploma de prefeito bem como do seu vice, Rafael Sandes (PDT), por abuso de poder.

Um dos auges do evento foi quando o presidente citou o nome de alguns deputados ligados a ele no Estado de Sergipe, e os próprios apoiadores do Mito, vaiaram os legisladores, foram estes: O deputado federal Gustinho Ribeiro do Republicanos, envolvido em denúncias de corrupção e que tem decisões desabonadoras contra si proferidas pela justiça, uma destas inclusive tornaria o deputado inelegível, outra figura vaiada e presente no evento foi o deputado federal Bosco Costa do partido de Jair, o PL, vaiado pelo público e que também estampou os noticiários sergipanos com informações policiais atreladas a si, em uma ação de busca e apreensão ocorrida agora em abril para investigar ilicitudes atreladas ao apoiador do Mito.

Como se pode perceber o entorno do mandatário do executivo fora do Rio de Janeiro é muito similar ao seu ciclo na capital fluminense. Além das vaias aos aliados locais a presença de Bolsonaro em Sergipe serviu mais uma vez para ameaçar a democracia brasileira, Bolsonaro voltou a defender o acesso as armas para defender a soberania nacional e disse que as pessoas precisam de armas para proteger a nossa democracia: "Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias ela também é a segurança para a nossa soberania nacional. E a garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessam os meios que, porventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis", disse Bolsonaro a apoiadores.

O presidente que trabalha menos que um estagiário, que acha que a coisa pública pertence a ele, sabe que não tem força para se eleger, sabe que acabará preso e a única alternativa que lhe resta são as bravatas, aos brasileiros que vivem esse clima tenso causado pelo chefe do executivo nacional, fiquem calmos, não terá golpe, nem golpe, tão pouco ameaça do Bolsonaro a democracia brasileira, covardes como ele quando encurralados, só sabem fazer uma coisa, BERRAR, ou nesse caso em especifico, mugir.