Gabriela Prioli gera ódio nos homens pouco inteligentes

Algumas semanas atrás a advogada, apresentadora, escritora e mestre em direito, Gabriela Prioli participou do Flow Podcast acompanhada do seu companheiro Thiago Mansur, falaram sobre diversos temas e assuntos e como ocorre nos episódios do tal podcast, perguntas e questionamentos são feitos, afinal é uma conversa direta onde se troca informações. opiniões e claro DADOS. Todavia um dos âncoras, o Monark que faz comentários utilizando como paramentos técnicos sua visão de mundo, sua opinião e vivência como artefato argumentativo, algo até compreensivel já que nem todos tem a mesma vivência e percepções. Certa feita no caso da participação da ADVOGADA, algumas pautas importantes foram levantas e não poderiam ser debatidas, questionadas ou confrontadas seguindo apenas senso comum ou opinião, um bom exemplo foi a pauta relacionada a educação, onde o podcaster disse que a qualidade da educação do brasil é muito ruim e que só piora, a jurista então perguntou a ele se teria os dados para tal discussão, afinal, como se tratava de um tema sensível e polêmico o correto seria apresentar as informações e as confronta-las de acordo com as amostras. Eis que dai surge um certo desentendimento, por parte do jovem cabeludo Monark que diz que não precisar de dados para discurtir os assuntos, mas como a advogada é muito educada a divergência foi superada e o papo seguiu.

A partir dai levantou-se na internet um questionamento, precisamos de dados para discutir assuntos do cotidiano? Como educação, saúde, política e corrupção? E a resposta é SIM e NÃO, Como assim? Não precisamos de dados para discutir todos os temas do cotidiano, afinal algumas discussões baseiam-se em mera pecepcao e não em fontes ou dados científicos, mas quando o objetivo é formar opinião ou questionar algo de relevância a presença de informações técnicas é necessária. No caso do assunto apresentado pelo Monark, a educação, vários parâmetros são utilizados para aferir a qualidade ou o deficit no ensino, Pisa, Enade, Ideb, informações do INEP, MEC, secretária estadual de educação, secretáris municipal de educação, afinal a educação é obrigação atribuída a UNIÃO, ESTADOS E MUNUCÍPIOS, sendo assim o senso comum a mera percepção não pode ser o único ou o principal atributo para tal discussão, por isto a observação levantada pela Gabriela Prioli e apesar do assunto ter ocorrido meses atrás hoje retomo esse assunto pois oa ataques e ofensas contra a moça só vem aumentado, em um sociedade machista onde a mulher não pode ter destaque rapidamente a frase “Você tem os dados” dita pela operadora do direito se tornou meme, todavia em um modelo social onde as mulheres são sempre subjugadas quem seria a tal “Doutora” para confrontar o Gênio dos games Monark?

Essa não e a primeira vez que a Gabriela passa por isso, quando estreou no canal CNN Brasil no quadro "O Grande Debate" com o bacharel em direito Caio de Arruda Miranda que atende pelo Pseudônimo de Caio Coppolla, muitos imaginavam que a Gabriela Prioli faria o papel da "Barbie bonitinha, mas, sem inteligência". Não se pode negar que a aparência da senhora Prioli saltam os olhos, no entanto seus saberes destacaram-se e foi ai que a espectativa dos fãs do menino Coppolla foram frustradas. Gabriela Prioli não era só um rosto bonito na Tv, era uma mulher inteligente e que sabia sobre o que falava e dominava muito bem as pautas trazidas e as leis, o seu oponente nos debates por vezes saia envergonhado basicamante por não dominar as pautas, os aspectos do debate e aos poucos já naquela época ainda em março de 2020 se levantavam inquirições sobre a capacidade da advogada.

Após a participação da mesma no citaido Flow Podcast uma legião se convidados tanto do próprío Flow, quanto de outros podcasts começaram a atacar, alegando que ela foi deselegante e arrogante ao pedir dados ao Monark, isso mesmo amigos, pedir as fontes sobre algum tema técnico agora é ser arrogante. A situação é tão lamentável que diversos convidados em sua unanimidade homens tem defendido o Monark no Flow e dito que não é necessário possuir informações para debater um tema e é ai que se distorce toda a história, afinal você pode sim debater qualquer tema sem dados, mas, suas falas estarão no campo da opoinião e da subjetividade, não terá nem valor nem relevância para a pauta tratada, no caso do Flow os dados são importantes pois o Podcast hoje é formador de opinião e ao passar a ideia de que não se precisa de dados para discurtir assuntos técnicos se cria uma narrativa perigosa e fértil para o campo das fakenews. O mais irônico é que o Podcaster Monark é enstusiasta da liberação da Canabis no Brasil, inclusive para uso recreativo, nesta situação ele cita 'DADOS" de outros países onde a liberação já ocorre para validar seu discurso, sua opinião e seus argumentos, aqui se ver claramente uma subjetividade de critérios, afinal quando é o Monark, homem, utilizando dados para validar seu ponto de vista e opinião, inclusive citando fontes, ele colabora para o debate, quando o mesmo ocorre com a Prioli é arrogância.

Em sintese o Brasil ainda não aprendeu a aceitar e respeitar mulhres fortes, atuantes e que tem vasto dominio sobre temas que por muito foram tratados de forma superficial, apesar de alguns avanços em relação aos direitos das mulhres e espaço da mesma na sociedade muito ainda se faz necessário para mudar o jogo, a ideia do texto não é defender meramente a Gabriela e os ataques grosseiros que ela continua sofrendo mas tocar em uma chaga brasileira que para muitos foi superada, mas para as mulheres que continuam vivênciando tal situação existe e é latente, o machismo e a sociedade patriarcal.

Obs: Esse texto não tem como objetivo apontar aspectos de ideologia, se a Gabriela Prioli é Direita, Esquerda e ou Liberal, mas sim denunciar o que ocorre em uma sociedade histórcamante machista.