Carta decodificada

Imagine a seguinte cena comigo. Você pede um copo para alguém, na festa de um amigo, ele olha para você e fica parado, ou pega uma taça. O que aconteceu com a mensagem? Ela não foi decodificada. Lembra do processo de comunicação? Do círculo, do vai e vem? (leia o texto aqui).

Pode ser quebrado pelo ruído, ou pelo código, que é conjunto de signos e regras de combinação destes signos; o emissor lança mão dele para elaborar sua mensagem (codificação). O destinatário identifica este sistema de signos (decodificação) "se" seu repertório for comum ao do emissor.

Percebe que nem sempre as pessoas vão entender a mensagem. Nem sempre será possível enviar a sua carta. Se você e o destinatário não tem os mesmos referenciais. A vida é uma carta e não um jogo de adivinha. Não adianta querer se fazer entender se suas vivências são completamente diferentes das de seu destinatário. A vida é uma carta e essa carta precisa de empatia. 

Empatia é aptidão para se identificar com o outro, sentindo o que ele sente, desejando o que ele deseja, aprendendo da maneira como ele aprende, pode ser de 3 tipos, cognitiva: entender o ponto de vista do outro. Se refere à ideia mais popular de empatia, relacionada a se colocar no lugar do outro; emocional: compartilhar os sentimentos do outro ou compassiva: perceber que o outro precisa de ajuda e se colocar à disposição.

Somos cartas vivas. Escritas das mais variadas maneiras por diversas situações e pessoas que passaram por nós. A mensagem que enviamos todos os dias transmite essa realidade, ignorar esse fato faz com que a carta se perca, os dias fiquem cinzas, acabrunhados, pois não haverá retorno, e sem ele não tem comunicação. 

A vida é uma carta. A carta precisa ser decodificada.  Você pode ter a empatia necessária para que sua mensagem seja compreendida?

Não quebre o ciclo. Reavalie suas mensagens. Seu destinatário entende "copo" da mesma maneira que você?! Conta para a tia Lari aqui nos comentários.