Mudar pra quê?!
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Mudar pra quê?!

Somos cartas vivas. Viver é mudar, crescer, desenvolver até atingir a maturidade.

Larissa Passaia
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Somos cartas vivas. Viver é mudar, crescer, desenvolver até atingir a maturidade.

O crescimento dói. Pode doer fisicamente e dói emocionalmente.

Prova de loucura é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes, eles dizem. No entanto, qualquer novidade ou mudança precisa ser bem observada. 

Existem processos no crescimento que precisam ser repetidos e respeitados. Percebo que nossa dificuldade não é tanto buscar novidades, fazemos isso o tempo todo. Estamos em busca do último modelo, da nova versão, do lançamento do novo curso e da última moda. 

A dificuldade está na inversão. Sim, invertemos os valores e princípios que sempre nortearam o desenvolvimento sadio da carta rumo ao amadurecimento. Queremos que a boa conduta moral seja regra social, mas exaltamos a imoralidade em todas as suas formas. Queremos a justiça para todos, contanto que tenhamos alguma categoria de vantagem sobre os demais. Aproveitaremos essa vantagem custe o que custar.

Inverter é virar(-se) ou voltar(-se) em sentido oposto ao natural; trocar a ordem de colocação; alterar(-se), modificar(-se). Estamos no meio de uma sociedade que está amando inverter. 

Inverter papéis sociais de homens e mulheres, inverter a responsabilidade sobre o cuidado dos filhos — transferindo-os para a escola, ou babás, por exemplo. Inverter a ordem natural das coisas, adultos que se recusam a amadurecer e permanecem eternos adolescentes, que não sabem lidar com uma crítica ou correção no trabalho. Que se ressentem de qualquer palavra e guardam como ofensa pessoal, a geração mimimi. 

Nem toda mudança produz crescimento. Nem toda atitude diferente amadurecerá ou trará resultados satisfatórios. É preciso discernir o que precisa mudar e o que precisa continuar e permanecer para amadurecer.

Obrigada por ler 

Aqui tem texto todo dia no tema que Deus envia!

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