Uma carta introdutória
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Uma carta introdutória

Pedro Falleiros Lopes Hellu
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Caro leitor, 

Confesso que nunca soube muito bem o que escrever, só sei que se um dia comecei, foi para me libertar. Sim, me libertar de tudo aquilo que me afligia. 

Não sei se o que escrevo um dia vai encantar os outros assim como a mim, só se que gosto e, no fim, sempre escrevi para mim, pois era tudo que eu tinha. 

A minha escrita um dia foi tudo que eu tinha, são sentimentos e questionamentos de vida que nunca teremos uma resposta exata, são eternos diálogos entre minha mente e meu coração.

Minha escrita carrega um lado meu que nunca apresentei ao mundo e, para falar a verdade, nem pretendo. O que me habita de mais bonito, está no papel, o que me habita de mais obscuro, está no papel, os inúmeros que se sentam na bancada de minha consciência, também. Apesar de não recomendar minha própria escrita para ninguém, que os que ficarem tenham uma breve, porém profunda experiência pelos sentimentos que um dia me rodearam.

Dedico tudo isso àqueles que acredito serem os seres que mais sofrem no mundo, aqueles que, ao mesmo tempo, pensam demais e aqueles que sentem demais. 

Espero que gostem. 

Um forte abraço,

Pedro