Então, ao invés de o entregar, mostrei "O Laudo" para uma amiga, que mesmo relutando, leu, se prendeu entre linhas, se emocionou e falou: - Você nasceu para escrever. Tem muitas histórias para contar. São coisas de Meri.
Falar 'Quem sou' é a tarefa mais fácil, posso começar com... | ||
- Oi, meu nome é Merielle, mas pode me chamar de Meri - M.E.R.I - não é Meire, é Meri. | ||
Por essa simples apresentação prolixa, dá pra perceber que, no meu caso, o que torna um 'Quem sou' uma tarefa difícil, é falar pouco sobre o tanto que me compõe. | ||
Posso me apresentar em poesia... | ||
Uma mulher, forte, destemida | ||
com naturalidade se faz ousadia | ||
porque essa mulher é como menina | ||
que brinca, rir e dança em alegria | ||
mesmo ao som da chuva | ||
ela é 'canto - ria'. | ||
Essa, sou eu. | ||
Posso contar os fatos que moldaram o meu eu... | ||
- Comecei a escrever quando aquelas emoções que travavam o choro e algumas palavras na garganta, precisaram jorrar. Eram gritos, sussurros... entre linhas. Escritos, lidos e relidos, antes de serem rasgados e jogados ao vento. De forma que ninguém fosse capaz de ler. Eram meus segredos lançados em silêncio. | ||
Ou, te conto que... | ||
- Mãinha voltou grávida, de Fortaleza para Maceió, no oitavo mês de gestação, em processo de separação. Foi assim que nasci nessa terra linda de 'aMar'. Somente, onze anos depois, meu pai veio me encontrar. | ||
E lhe deixo curioso, instigado sobre os próximos episódios que irei contar. | ||
Mas quer saber? | ||
- Conheci alguém. Ele veio logo após eu ter passado pela tireoidectomia. Me desarmou com seu jeito, seu calor e sua voz. Um bom conquistador. Quis saber tudo sobre 'quem sou'. Disse não ser tão ávido para ler livros, mas destacou que se os lesse para ele seria um bom espectador. | ||
- Então lhe disse - Mas o meu livro você vai ler, assim que o tiver escrito. | ||
Daí, lhe escrevi sobre o que se passou e fez meu mundo reiniciar. Mas quando digitei a última palavra, vi meu livro começar. | ||
Então, ao invés de o entregar, mostrei "O Laudo" para uma amiga, que mesmo relutando, leu, se prendeu entre linhas, se emocionou e falou: | ||
- Você nasceu para escrever. Tem muitas histórias para contar. São coisas de Meri. | ||
Então... | ||
Seja bem-vindo! | ||
Pode entrar, se entreter ou encontrar-se em cada episódio das minhas histórias, e até compartilhar. | ||
Imagine... | ||
Cada texto como um cômodo... entre, sente-se confortável, peque uma bebida, fique a vontade. | ||
Deixe-me tocar suas emoções. |