Tá, e agora?

O ladrão subiu a rampa e tornou-se o primeiro presidente eleito mesmo tendo sido condenado pela justiça e preso por corrupção.

E o que não faremos agora é fomentar teorias sem fundamento, mas sim pensar em como seremos eficientes e estratégicos como oposição neste governo. O problema é que muitos não estão dispostos a ter um trabalho árduo, longo, e até a fazer sacrifícios, e acreditam que tudo se resolva facilmente apenas pelo desejo. O sistema corrupto em que vivemos será nosso grande desafio. A frase “daqui para frente é só para trás” não é mais brincadeira. Sabemos que não se tem democracia quando por uma canetada o maior corrupto da história brasileira volta à cena do crime. Sabemos também que carregamos uma parcela de culpa de não termos nos manifestado quando o ladrão se tornou ficha limpa, ou melhor, por não termos nos manifestado há muito, muito tempo. Precisamos participar da atividade política, construindo apoio de políticos, trabalhando com sindicatos que não sejam alinhados à extrema-esquerda, atuando junto a Igrejas, ONGs e Institutos, e ocupando todos os espaços possíveis. Não tenham medo. Não deixaremos o Foro de São Paulo vencer.