#0006 - Sinais de desespero
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Você parece tão desesperado, como se fosse se afogar e não tivesse alguém por perto para te salvar."― Arthur Golden | ||
Estamos vivendo um momento de crucial importância e ao mesmo tempo extremamente perigoso para a democracia brasileira. O sinal de desespero da imprensa e de alguns políticos eleitos nas últimas eleições tem se evidenciado dia após dia. A eleição de um presidente conservador (considerado de extrema direita pela ala esquerdista), acendeu a luz de alerta dos progressistas e agora, a crise do COVID-19 foi o tempero que faltava para se iniciar um show de horrores no cenário político brasileiro. | ||
Vai desde a movimentação de deputados que foram eleitos sob uma plataforma conservadora, rebocados pela força do nome do presidente e que traíram a confiança do eleitor, passa por ameaças veladas à família do presidente colocando em risco a integridade física de seus filhos numa tentativa de forçar uma renúncia e chega ao cúmulo de um governador dizendo que foi ameaçado por membros de uma organização denominada "gabinete do ódio" (termo cunhado pela esquerda brasileira) que simplesmente não existe. | ||
Para acabar de completar, vimos no dia de hoje, o partido dos trabalhadores, que foi o principal responsável por quase destruir de forma irreversível o Brasil, sugerir a criação de um conselho de ex-presidentes (socialistas), incluindo o Lula, para gerenciar a atual crise do COVID-19. | ||
Algumas referências: | ||
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Vem daí a solução que ganha corpo, até nos meios militares, de uma saída do presidente por renúncia. O problema é convencê-lo. A troco de que entregaria um mandato conquistado nas urnas? O bem mais valioso que o presidente tem hoje é a liberdade dos filhos. Esta é a moeda em jogo. Renúncia em troca de anistia à toda tabuada: 01, 02 e 03. Foi assim que Boris Yeltsin, na Rússia, foi convencido a sair, alegam os defensores da solução."― Valor Econômico, 23/06/2020, A carta da renúncia, por Maria Cristina Fernandes | ||
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A equipe de Doria diz ter indícios de que as ameaças partem de um movimento bolsonarista e suspeita que os ataques são feitos por “um movimento articulado pelo gabinete do ódio, liderado pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro”. Os ataques surgem no momento em que o governador se indispôs com o presidente Jair Bolsonaro por estratégias adotadas no combate ao coronavírus."― Carta Capital, 27/06/2020, | ||
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O conselho seria formado por Lula, condenado e investigado na Operação Lava a Jato por corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, entre outros crime; Dilma, impedida em 2016 por manipular o orçamento e contrair dívidas com bancos públicos para pagar despesas do governo (pedaladas fiscais); Temer, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro; Collor, impedido por esquemas de corrupção no caso PC Farias; Fernando Henrique Cardoso; e Sarney, que também foi investigado por corrupção."― Brasil Sem Medo, 27/06/2020, Você confiaria neles?, por Vinicius Sales |