Ah, saudade!
Ah, saudade! | ||
O quanto és desprezada | ||
Dia após dia invade | ||
Porta adentro, nunca sacada | ||
Sois bela, infinda | ||
E como uma mãe a dar broncas | ||
Machuca, ensina | ||
"Criança, o que tu aprontas?" | ||
Viver sem ti | ||
Ouça o que digo: | ||
É não sentir! | ||
E nisso não há vida | ||
Feliz é o coração mendigo | ||
No corpo em que habita! | ||
|