DealflowBR #20 - Revoluções Tecnológicas e o Capital Financeiro; Valuation de Empresas em Crescimento; Segmentando Fundos VC & Mais
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DealflowBR #20 - Revoluções Tecnológicas e o Capital Financeiro; Valuation de Empresas em Crescimento; Segmentando Fundos VC & Mais

Guilherme Lima
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Bom dia,

Voltando com mais uma edição da DealflowBR cheia de conteúdo interessante. Espero que gostem!

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A Teoria das Revoluções Tecnológicas e o Capital Financeiro

Recentemente escrevi um texto no Blog do Medium sobre algumas ideias de um ótimo livro que li recentemente, chamado “Revoluções Tecnológicas e o Capital Financeiro — A Dinâmica de Bolhas e os Tempos Dourados” de Carlota Perez, de 2003. O livro e sua teoria são amplamente utilizados por investidores em empresas de tecnologia como direcionamento de teses de investimento. As Teorias e os Frameworks trazidos no livro nos ajudam muito encontrar e explicar o contexto histórico que vivemos, e pode nos ajudar a predizer o que deve acontecer dentro dos próximos ciclos econômicos.

Basicamente, a teoria traz a dinâmica histórica das revoluções tecnológicas, como a Revolução Industrial, ou a Era da Informação - a qual vivemos hoje- e as mudanças sociais, econômicas e institucionais que seguem a estrutura teórica.

Por exemplo, segundo a autora, o mundo moderno já viveu cinco revoluções tecnológicas que, cada uma, leva por volta de 60 a 80 anos para completar. Cada revolução se inicia a partir de uma inovação acessível que transforma o mercado produtivo, no caso da ciclo atual, foi a partir da apresentação dos microprocessadores da Intel, em 1971:

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No texto busco também contextualizar essa teoria ao momento atual, para buscarmos nos encontrar dentro do ciclo econômico e tecnológico atual, e onde podemos buscar oportunidades.

Leia o artigo completo neste link.

Valuation de Empresas de Alto Crescimento

Por que empresas que não lucram têm um valuation maior?

Essa semana também escrevi um post para meu espaço no Blog da ACE sobre "por que algumas empresas que não lucram, e as vezes têm receitas menores, conseguem ter valuation maior que grandes empresas que lucram?".

Para exemplo prático, analisei o caso do valuation do Nubank ser 5x maior que o do Banco Inter, por exemplo.

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Da mesma forma, há outros casos polêmicos no mercado com o da Tesla, valendo mais que um grupo de montadoras, ou a XP que já vale mais que o Banco do Brasil.

Neste post, trago minha visão e análise que têm como principais argumentos o Crescimento e Expectativa Futura, Gestão e Governança, Posicionamento de Marca e Empresas Privada vs. Empresa Aberta.

Link para ler o post no Blog da ACE.

E o Valuation da Zoom? Faz sentido?

A Zoom - talvez a empresa mais conhecida desta pandemia - cresceu muito nos últimos meses, tanto em termos de resultados (Receita e usuários) como em seu valor de mercado. Hoje, ela está valendo cerca de US$ 73 bilhões, o que representa 90x do seu faturamento anual (!). E, ainda, há investidores que dizem que não está cara.

Neste post, o autor busca dar algum sentido para esse valuation, baseado no crescimento da companhia. Para isso, segundo o autor, a empresa precisa crescer para 90 milhões de usuários pagantes em cinco anos - hoje tem cerca de 10 milhões.

Link para a análise.

Como apresentar valuation de empresas disruptivas?

Aswath Damodaran, professor da NYU, é considerado um dos maiores entendedores de valuation. Nesse ótimo texto de uma de suas palestras, no blog da CFA Institute, ele fala sobre o Dilema da Disrupção e como o mercado financeiro deve olhar incertezas no mercado e as disrupções.

Ele diz que storytelling é uma ferramenta essencial para avaliação das empresas e um grande segredo escondido em valuation.

Então, ele sugere cinco etapas para contar a sua estória de valuation:

  1. Desenvolva uma narrativa para o negócio que você está avaliando. Na narrativa, você conta a história sobre como vê os negócios evoluindo ao longo do tempo.”

  2. Teste a narrativa para ver se é possível, plausível e provável. Existem muitas narrativas possíveis; nem todas são plausíveis e apenas algumas são prováveis.”

  3. Converta a narrativa em drivers de valor. Desmonte a narrativa e veja como você a incluirá em entradas de avaliação, começando com o tamanho potencial do mercado até fluxos de caixa e riscos. Quando você terminar, cada parte da narrativa deverá ter um lugar nos seus números e cada número deverá ser apoiado por uma parte da sua história.”

  4. Conecte os drivers de valor a um valuation. Crie um modelo de valuation intrínseco que conecte as entradas de valor ao valuation final do negócio.”

  5. Deixe o ciclo de feedback aberto. Ouça as pessoas que conhecem o negócio melhor do que você e use as sugestões deles para aperfeiçoar sua narrativa e talvez até alterá-la. Descubra os efeitos sobre o valor de narrativas alternativas para a empresa.”

Link para a matéria.

Curtas

Segmentando os Fundos de VC

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Artigo interessante sobre a segmentação dos fundos de Venture Capital e como a dinâmica de mercado se dará no futuro.

De um lado temos os Aglomeradores, que são fundos grandes, com escopo de investimento e atuação ampla - equipe grande e alguns dedicados ao suporte ao portfólio exclusivamente, múltiplos fundos, multi-geografias. A maioria começou como Especialista, mas, com a forte geração de retorno, receberam forte apoio dos seus investidores LP para construir grandes estruturas. Por terem fundos maiores, precisam de maior capital retornado dos investimentos para fazer sentido, por isso acabam sendo “menos colaborativos” que os Especialistas.

Especialistas operam em fundos menores, quando comparados com os Aglomeradores. Focados em estágios de investimentos e alguns só investem em setores específicos. São operados por equipes menores, normalmente mais colaborativos com outros investidores, oportunísticos por região. Muitas vezes os novos fundos se iniciam como Especialistas.

O artigo também traz dez pontos sobre como deverá ser a dinâmica e o futuro do mercado de fundos Venture Capital.

Link para o Artigo.

Fundraising para Startups

Lista de investidores ativos - O Techcrunch lançou uma lista de quase 400 investidores globais, que foram verificados, que estão fazendo o primeiro cheque de investimento para Startups mesmo durante a crise. Link.

Plano Gratuito da Carta - Também, a Carta, plataforma de gestão de relacionamento entre VC e Startups e Captables, anunciou um plano gratuito para Startups em early stage que levantaram até US$ 1 milhão. Link.

As métricas para captar Series A - Artigo levanta de forma direta e clara três métricas básicas para captação de Series-A nos dias de hoje: (i) ter Receita (ii) Receita maior de US$ 1,5 milhão e (iii) trajetória de “triplicar, triplicar” receita nos últimos dois anos. Link.

O que mais temos lido de interessante

Startups e Soluções Pós-COVID

Venture Capital

Inteligência Artificial

Alguns cases interessantes

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