DealflowBR #29 - Insights sobre SaaS, IPOs, Processo de Investimento da Astella, Ambiente Jurídico e mais
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DealflowBR #29 - Insights sobre SaaS, IPOs, Processo de Investimento da Astella, Ambiente Jurídico e mais

Guilherme Lima
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Bom dia.

Na última semana, a DealflowBR bateu 1.000 inscritos! Atingir esse número era a meta que queria bater até a virada do ano 2020/21.

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Escrever sobre Venture Capital no Brasil é algo bem nichado e eu não tinha muita expectativa, além de aprender e solidificar algumas análises.

Então, a minha ideia foi seguir a linha de pensamento do Brian Chesky, do AirBnB, pra começar, que se você tem “100 pessoas que amam sua entrega, você tem algo importante. E é melhor do que ter milhões que ‘gostam”.

O que mais me surpreendeu até aqui foi o engajamento e o relacionamento com pessoas super interessantes, fazendo a newsletter crescer, basicamente, via compartilhamento dessas pessoas nas redes sociais e grupos de whtasapp. Isso é muito legal!

Relembrando o propósito para quem está pouco familiarizado: a DealflowBR surgiu como uma ideia para fazer algo novo e pessoal para o ano que estava chegando (2019/20). Meu objetivo para 2020 era escrever de forma mais cadenciada e achei que criar uma newsletter seria a melhor forma de atingir esse objetivo.

Trabalhando nos últimos 5 anos com investimento em startups - um mercado muito novo no Brasil, mas que está se tornando extremamente relevante para economia - sinto a necessidade de ajudar as pessoas a entender o que acredito que será uma nova economia, com lançamento de soluções inovadoras, mais alinhadas com o futuro da nossa sociedade e com o empreendedorismo - um dos principais fatores de desenvolvimento da economia.

Além disso, alinhado com meu interesse pessoal, foi uma forma de conhecer pessoas e agentes desse ecossistema, para conversar e compartilhar conhecimentos e experiências. De um lado mais pessoal e interno ainda, foi uma forma de alimentar o meu lado curioso e aprendiz, me ajudando a clarificar e digerir ideias, pensamentos e novos insights.

Engraçado que a escrita nunca foi um ponto forte para mim, mas tenho gostado muito. O assunto do “Poder da Escrita” se tornou algo de grande interesse para mim. Espero em breve escrever sobre meus aprendizados com a newsletter.

Sou muito grato pelas pessoas que compartilham e pelas interações que tenho por aqui. Fico feliz quando recebo mensagens com comentários ou elogios, ou quando interajo com alguém do mercado e me comentam que leem e gostam da DFBR.

Como sempre, o email da newsletter está sempre aberto para contato. Estou aberto para trocar ideias com founders e outros investidores/parceiros do ambiente de investimento em early-stage.

Tenho pensado um pouco sobre como evoluir e gerar mais valor para esta rede. Por isso, um primeiro passo que gostaria de dar, é conhecer melhor quem lê por meio deste formulário de 3 perguntas. Se puder responder, vai ser um prazer conectar melhor com você.

Agora, vamos a mais uma edição!

Como sempre, se gostar dessa edição, envie para seus amigos e parceiros.

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Nessa edição:

  • Processo de dealflow da Astella e o que o empreendedor pode aprender com isso

  • Relatório sobre o Tsunami Tech na América Latina

  • Potencial IPO de empresa SaaS na B3 e outros insights sobre esse modelo de negócio

  • O novo Marco Legal de Startups e uma pesquisa sobre o aspecto jurídico das startups brasileiras

Boa leitura!

O Processo de Dealflow da Astella e de Onde Vêm as Oportunidades

Daniel Chalfon, Partner da Astella, abriu o nosso dealflow e fez um post bem legal para mostrar como é o processo de investimento e de onde vêm as oportunidades que analisamos.

Em relação às últimas 1.000, alguns destaques foram:

  • A maior parte das oportunidades vem por indicações das redes de contato da equipe.

  • Dentro dessas conexões de rede, a melhor fonte de indicações para a Astella, historicamente, são os investidores LPs. A Astella, por ser um fundo brasileiro e ter uma base relevante de investidores nacionais de family offices (geralmente empresários e empreendedores) e por ter um relacionamento próximo com os LPs, consegue ter boas indicações desse público.

  • Interessante que recentemente concluímos um investimento que chegou por meio de cold call.

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Link para o post da Astella

Há algum tempo, eu publiquei alguns posts para ajudar empreendedores a entenderem sobre dealflow de fundos e a importância do relacionamento para founders na captação de investimentos. E, se não tiver boas conexões, eu sugiro em como entrar em contato com VCs.

IPO: Neogrid é Mais Uma (Potencial) SaaS na B3

A Neogrid é uma empresa SaaS de gestão e inteligência de dados, que integra toda a cadeia de Suprimentos, para aumentar a disponibilidade de produtos em prateleiras e reduzir os estoques na cadeia. Ela acaba de arquivar o seu pedido de IPO.

Eu fiz um tweet sobre alguns dados do prospecto da empresa:

Como eu finalizo no tweet, a empresa parece ser uma boa opção de SaaS para a B3, mas em 2020 não vem apresentando nenhum crescimento. Isso pode atrapalhar o seu IPO, na minha visão.

Sobre SaaS

Para quem gosta do assunto ou quer se aprofundar mais em SaaS, esse relatório da ARK Invest é super bullish sobre o mercado. No relatório, nos próximos 10 anos, há a expectativa de que as empresas com modelo SaaS representem 80% de todo mercado de Software. Link para o relatório.

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Ainda em SaaS, mas sobre o assunto de bundling e unbundling, eu achei bem interessante o que a autora, Jay Dimonte, chama de “Índice de Fragmentação de Mercados”. Segundo Jay, os mercados entram em ciclo de consolidação e fragmentação, e o de SaaS está em consolidação como na imagem abaixo. No artigo, ela também analisa outros mercados, como Ecommerce e Lojas de Departamento. Link para o artigo.

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O Novo Marco Legal das Startups

O Felipe Matos reportou no Link do Estadão que o Marco Legal das Startups avança bem para o Congresso Nacional.

Algumas medidas principais do texto são:

  • Reconhecimento da figura do Investidor Anjo e a maior segurança jurídica pelo reconhecimento de outros modelos de contrato, como o do Contrato de Mútuo. Ademais, assegura que o investidor não se tornará sócio e não terá direitos de gestão sobre a startup investida. Com isso, não responderá por dívidas trabalhistas, tributárias ou frutos da recuperação judicial, por exemplo.

  • Outro ponto é que empresas que têm por obrigação usar incentivos com P&D poderão alocar os recursos em fundos de investimento em startups, como é o caso das empresas de energia.

  • Outros pontos são sobre facilitações a licitações públicas por startups (positivo para as Govtechs) e a simplificação das S.As. “menores” perante a CVM.

  • Por outro lado, como pontos negativos, ficaram de fora questões de incentivo a assuntos tributários, principalmente para investimentos anjos, e questões trabalhistas, como plano de opções de ações, entre outros.

Link da matéria

Pesquisa Sobre Aspecto Jurídico das Startups

Achei esses dados da pesquisa divulgada na Você S.A. bem interessantes sobre aspectos jurídicos das startups no Brasil.

  • O destaque, para o lado negativo, é que 77% não possuem acordo entre sócios (!). Esse é um assunto importantíssimo, não apenas nas questões jurídicas, mas no alinhamento de incentivos e interesses dos sócios no longo prazo. Eu escrevi sobre isso no Journey Notes. O lado positivo é que, também, 77% das empresas já começaram a se preparar para a LGPD.

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O Tsunami Tech no Brasil

Na última edição, deixei passar e não comentei sobre esse belo e extenso relatório de - 200 slides - da Atlantico VC sobre o "Tsunami de Tecnologia na América Latina".

Muita informação interessante que eu, como um entusiasta do investimento em empresas de tecnologia, sempre comento por aqui. Um exemplo é esse slide abaixo que mostra a evolução das empresas de tecnologia entre as dez mais valiosas, nas diferentes regiões do mundo, nos últimos 10 anos. Interessante que, na América Latina, já nos equiparamos com outras regiões possuindo uma empresa de tecnologia como a mais valiosa.

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Outro dado interessante do relatório é sobre o ciclo de empreendedores de Startups e de Venture Capital. Com os novos unicórnios e exits, novos talentos estão ficando “ricos” pelos ganhos do equity nessas empresas, por plano de opções de ações. Assim, deverão reinvestir em novas startups ou novos outros projetos de tecnologia. Além disso, também está havendo o surgimento das MáfiaTechs no país, em que talentos dessas empresas saem com o conhecimento e experiência necessária para construir novos negócios escaláveis no Brasil:

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Link para o relatório.

O que Mais Temos Lido de Interessante

#Empreendedores

#VentureCapital #LateStage

#Economia e investimentos

#Crypto

Lembrando, se puder, responda as três perguntas rápidas neste formulário.

E, como sempre, fique à vontade para falar comigo por aqui, respondendo este e-mail. Feedbacks são muito bem apreciados!

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