Bom dia, |
Chegou mais uma edição da DealflowBR na sua caixa de e-mail. |
Aqui vão alguns destaques, ideias e comentários sobre o que achei de mais interessante sobre o mundo de Venture Capital e Startups nos últimos dias. Boa leitura! |
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Nesta edição: |
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Baremetrics: Vendendo a Empresa |
A Baremetrics é uma plataforma de gestão de KPIs para empresas. Lembro que já acessei algumas vezes o site da Startup para consumir alguns conteúdos e estudos que eles divulgam. Vale a pena navegar na seção de “Open-Startup”, em que alguns de seus clientes abrem parte de seus dados. |
Nos últimos dias, Josh Pigford, fundador da empresa, contou em um texto no blog da Baremetrics que acabava de vender a empresa para um fundo de Private Equity de tecnologia. Ele abriu o jogo e explicou de forma bem transparente toda o processo da venda. |
Alguns destaques do texto que trazem lições interessantes: |
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O IPO da AirBnb |
Na última segunda-feira, o AirBnB publicou o seu documento S-1, similar a um prospecto, para o seu IPO. |
Ainda não pude analisar os números, mas, passando o olho pelos gráficos e grandes números, é possível notar que a Startup atravessou a crise e já se encontra em plena recuperação. No último trimestre, a empresa lucrou(!) US$ 219 milhões e faturou US$ 1,34 bilhões, apenas 19% abaixo do mesmo trimestre de 2019: |
Sobre Due Diligence de Venture Capital |
No podcast com a Anu Hariharam, Partner do fundo Late-Stage do YCombinator, maior aceleradora do mundo, a investidora conta que teve uma experiência em consultoria que fazia due diligence para private equity e depois foi trabalhar na a16z, gestora de Venture Capital do Marc Andreessen. |
Achei muito interessante a forma que ela conta como é a diferença de Due Diligence do investimento Private Equity vs. Venture Capital: a Due Diligence de Private Equity busca entender como reduzir downside risk do investimento. No Venture Capital, no entanto, se usa o processo para entender o potencial de upside do investimento. |
O lado bom de ser um venture investor, você só pode perder 1x o dinheiro que investiu em uma empresa, portanto, se você perde um investimento de 10x+ o retorno, aí é onde você está de fato perdendo. Então, trazendo para a Lei de Pareto, gaste 80% do seu tempo da due diligence tentando entender se o tamanho do potencial do investimento tem os 20% de chance de se tornar "grand slam" para o fundo. |
Gostei bastante do podcast, com bastante exposição de informação sobre investimento em growth/late stage. Link |
Ainda sobre Due Diligence de fundos de Venture Capital, recomendo a leitura deste artigo que discute sobre qual o melhor processo: a Due Diligence Rápida vs. a Análise Prolongada e mais Demorada. |
De fato, os investimentos com processos de diligências que demoraram mais tiveram retornos maiores, mas também, na antemão, há o risco de competição que reduz as chances de “perder o deal”. O autor também descreve que há um ponto de inflexão, onde há uma saturação da análise, sendo desnecessário o tempo passado. |
Para mais informações, para empreendedores, de como se preparar para Due Diligence, recomendo acessar a Biblioteca da DealflowBR, neste link. |
Quem paga os Legal Fees em rodadas de Venture Capital? |
Li recentemente esse artigo, de um advogado de Venture Capital, sobre encargos de advogados durante uma rodada de investimento. Ele dá uma visão geral sobre o assunto. |
Nos EUA, a regra geral [de bastidores] é que os fundadores das empresas paguem os encargos advocatícios da rodada até um certo montante. A partir disso, o valor é pago pelo investidor. Caso a rodada se desfaça e não se conclua depois do Term-Sheet, a pessoa motivadora dessa quebra que arcará pelos encargos. |
Pela minha experiência, esse mesmo sistema funciona para rodadas de investidores institucionais aqui no Brasil. |
É um assunto complicado porque, se por um lado, o trabalho do fundo é fazer e concluir todo o processo de investimento, por outro lado, principalmente para fundos menores, as taxas de administração não suportam, em termos de recursos, esses encargos. Por isso, geralmente, é colocado para a startup que receberá o aporte. |
Algumas dicas para empreendedores: |
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As Novatas Tech da B3 |
Semana passada a Enjoei (ENJU3) e a Meliuz (CASH3) debutaram na bolsa brasileira. Acredito que as ofertas da Meliuz e da Enjoei são um sinal super positivo, significando o apetite por investimento em empresas inovadoras, de crescimento e com uso forte de tecnologia. Mesmo com o número de 19 desistências de IPOs em 2020 na B3 e elas sendo contestadas em alguns meios sociais por investidores de perfil tradicional, por causa dos múltiplos de valuation mais altos e pouco lucro, ainda conseguiram fazer. |
Investidor Anjo da Enjoei |
Vasculhando alguns artigos da internet, encontrei que o primeiro investidor anjo da Enjoei, fez um cheque de R$ 300 mil, em 2012, quando a empresa ainda era um blog, de acordo com matéria da LAVCA de 2014: |
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Sem ter a informação de se o mesmo investidor fez novos aportes na empresa - imagino que tenha feito para poder manter a participação alta - ou se vendeu alguma participação em secundária, no dia do IPO, este anjo detinha cerca de 5% do capital. A Enjoei foi precificada em R$ 2 bilhões. Considerando os R$ 300 mil do primeiro investimento, daria mais de 300x o retorno do investimento. Isso que é um home run! |
O que Mais Temos Lido de Interessante |
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Lembrando, se puder, responda as três perguntas rápidas neste formulário (se não preencheu ainda). O objetivo é conhecer e conectar com a rede para trazer melhores conteúdos. |
E, como sempre, fique à vontade para falar comigo por aqui, respondendo este e-mail. Feedbacks são muito bem apreciados, sempre! |
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Guilherme Lima (sobre mim) |
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