Pesquisa é pesquisa, voto é voto.
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Pesquisa é pesquisa, voto é voto.

Como as pesquisas podem influenciar, ou não o voto nas eleições.

Diogo Almeida
2 min
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Estamos a poucas horas do início oficial das campanhas eleitorais no Brasil. Bom, parece que já estamos em campanha à muito tempo, mas a oficial validada pelo TSE começará amanhã (16/08/2022).

Dentro desse cenário de polarização (que sempre existe de forma moderada, ou melhor disfarçada) e uma consequente politização de tudo, ou quase tudo, nossas pesquisas eleitorais.

Quais os objetivos das pesquisas?

Uma pesquisa em âmbito eleitoral, é uma fotografia do momento como diria José Maria Trindade da Jovem Pan News. Não reflete uma nação de 200 milhões de habitantes com 140 milhões de habitantes de. Serve para medir as intenções de voto naquele momento e em certo candidato.

Mas, como diz o nosso título: pesquisa é pesquisa, e voto é voto.

O método de pesquisas já existe há mais de 100 anos sendo ele difundido no campo eleitoral a partir dos anos 1960. E, como o brasileiro pode sempre fazer inovações ao contrário, nas pesquisas não foram diferentes. O famoso jeitinho. O que foi feito para uma margem, acabou se tornando algo determinado para influenciar algo nas decisões das pessoas.

Em 2010, delações de Antônio Palocci, colocaram o instituto de pesquisas Vox Populi como receptor de propina da Andrade Gutierrez para ocultar os resultados de pesquisas em relação ao PT. Deixando transparecer apenas os bons resultados. Fazendo influência que talvez sim, talvez não, pode interferir na decisão no voto. 

O candidato Jair Bolsonaro, então deputado federal do baixo clero como era na época começou a disputa com uma margem de 8% das intenções de voto. O então ex-Lula, na cadeia, foi colocado na possível e ganhava nas intenções de voto com 35% contra 17% do candidato Jair Bolsonaro. Em um cenário sem Lula, Bolsonaro perdia (quem diria) para Marina Silva com 22% contra 19% de Bolsonaro. O resultado final todos sabemos. Bolsonaro, com 8 segundos de televisão foi o eleito.

Estamos em 2022 e nada muda. O ex-presidente Lula (e ex condenado) está no cenário novamente disputando como escolhas. Em muitas das pesquisas Lula está à frente com grande vantagem. Basta esperarmos para ver qual será o verdadeiro reflexo dessas pesquisas no voto na urna. Hoje você pode analisar todas as condições dos candidatos e apurar os dados, sem manipulação e colocar na urna a sua real. Basta ter consciência para isso.

Sejamos conscientes e não manipulados.

Fontes:https://www.gazetadopovo.com.br/republica/o-que-as-pesquisas-mostravam-um-ano-antes-da-eleicao-de-2018-eo-que-isso-diz-sobre- 2022/

https://veja.abril.com.br/politica/palocci-afirma-que-propina-pagou-pesquisas-para-o-pt-em-2010/